O registro do candidato a governador Joaquim Rocha (PSOL) foi indeferido por unanimidade pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TER) em sessão na manhã desta terça-feira, 5.
O desembargador Marco Villas Boas, que havia pedido vistas no processo, afirmou que “infelizmente teve que indeferir o registro do candidato”, ao fazer considerações acerca da demora no julgamento do caso do candidato, que teve condenação por falsificação ideológica.
“Foram sete anos para julgar o caso do Joaquim Rocha”, ponderou. Mas, “dentro das prescrições legais, do arcabouço jurídico que regulamenta essas eleições, tenho que indeferir seu registro de candidatura, na proposta do relator”. O juiz Hélio Eduardo da Silva foi o relator do processo de Joaquim Rocha e já havia votado pelo indeferimento do registro do candidato.
O pleno acompanhou o relator tanto no indeferimento do registro do candidato a governador, quanto no do candidato a vice-governador, Derisvan Bezerra da Silva.
Apesar do indeferimento, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho e o desembargador Marco Villas Boas declararam que esperam que Joaquim Rocha tenha sucesso caso recorra ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Espero que, se recorrer ao TSE, tenha sucesso. Tenho em mim que ele já cumpriu sua pena. Uma situação que já tem 12 anos que aconteceu e até hoje o cidadão sofre as consequências. Também reconheço essa injustiça”, disse o desembargador Marco Villas Boas.
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