Josi não comenta declarações de Pugliesi e diz que estava repensando voto

A deputada se negou a repercutir os questionamentos de Puglise. Josi Nunes admitiu que ia se abster do voto, mas disse que poderia mudar de posição após conversa já marcada com Derval de Paiva...

Josi não compareceu à eleição indireta, no domingo
Descrição: Josi não compareceu à eleição indireta, no domingo Crédito: T1 Notícias

A deputada estadual Josi Nunes (PMDB) disse que não vai responder aos questionamentos do deputado José Augusto Pugliesi acerca da sua falta no dia do processo de eleição indireta na Assembleia Legislativa (AL). “Sobre as declarações dele eu não vou tecer nenhum comentário. A justificativa sobre a não vinda eu vou apresentar à Aassembleia, ao partido e à comunidade”, disse.

Josi Nunes afirmou que teve um mal estar e por isso não compareceu a AL, “então eu não vou discutir nada. O meu comportamento é que prova a minha posição e não tenho nenhuma preocupação com o que foi dito”, defendeu-se.

 

Voto

Perguntada em quem votaria caso tivesse comparecido no processo de eleição indireta, a deputada disse que, naquela altura do campeonato, já havia até declarado em seu perfil no Twitter que tinha uma decisão, mas que poderia repensar a situação. Ela confirmou ao Portal T1 Notícias que essa decisão seria de se abster do voto.

“A intenção era ir um pouco mais cedo, conversar com os nossos companheiros. Tinha até agendado um encontro com o próprio Derval de Paiva, para a gente conversar antes da sessão, para que a gente pudesse avaliar melhor os pares”, disse. A deputada afirmou que “estava disposta a repensar toda a situação e analisar tudo para poder definir esse voto. Sempre conversando com o grupo ao qual eu pertenço”.

Josi Nunes disse que nunca fugiu e que segue a hierarquia do partido. Para ela o processo realizado na convenção não foi o mais transparente possível. “Eu não sabia o que ia ser colocado na convenção, mas tem que respeitar. Então, diante das decisões do partido, eu iria sentar e conversar com o partido a respeito disso. Só depois do encontro é que eu teria uma decisão”, afirmou a deputada.

 

Culpa da crise

A deputada disse esperar que o partido entenda que as brigas entre os componentes do PMDB é o que tem prejudicado seu andamento. “É preciso que entenda que todos só temos sido prejudicados com essas nossas brigas e que nós possamos sentar à mesa a partir de agora e começar uma grande mudança. Ver o que o partido precisa para enfrentar as eleições de outubro”, disse.

Ela disse que se surpreendeu com a repercussão acerca do PMDB. “Até me surpreendeu tanta repercussão com relação à questão do PMDB, mas isso é devido às nossas crises internas”, que ela espera que sejam sanadas “daqui para frente”, afirmou.

A parlamentar afirmou que o resultado das eleições já era esperado e que acompanhou o processo por meio de seus assessores. “Era um resultado já esperado, que todos nós já sabíamos que ia acontecer”. Conforme a deputada, no início de todo o processo ela já havia dito que as oposições deveriam se unir para ter um único candidato, pois esse resultado de um ou dois votos para cada candidato da oposição já era esperado.

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