A deputada Josi Nunes disse ao Portal T1 Notícias no começo da noite desta quarta-feira, 28, que foi mal interpretada em entrevista concedida mais cedo ao Portal Atitude, de Gurupi, repercutido na capital. "Não mandei recado para ninguém", rebateu.
“O que eu disse é que o PMDB é um partido que tem um histórico de embates. Eu mesma quando vim para o partido disputei eleição, perdi. Mais recentemente tivemos um embate com o deputado Júnior Coimbra, que queria levar a legenda numa direção contrária à da maioria”, explicou.
Para a deputada, é inegável que houve um desentendimento entre o governador Marcelo Miranda e a senadora Kátia Abreu, que não pode ser ignorado, mas não há uma guerra no partido em torno deste fato.
“O que eu desejo é que isso possa ser superado. Queremos paz, que todos possam trabalhar juntos. Não podemos ignorar a luta que tivemos para eleger uma senadora, um governador, nossos deputados federais”, afirmou.
Derval é nome de consenso, defende deputada
Para a deputada, o histórico Derval de Paiva é o nome de consenso para comandar o partido nesta transição. “Estamos com a comissão interventora vencida e os membros do partido no Tocantins precisam se mobilizar para encaminhar à Nacional, uma nova comissão provisória, para que esta chame as eleições do Diretório Estadual.”
Se estes nomes forem encaminhados em consenso, Josi não vê problemas na homologação da nova comissão. Se houver divisão, o partido seguirá sem comando no Estado, teme a deputada.
“O PMDB é um partido grande, que sempre debateu muito seus rumos. Qualquer líder que queira conduzir o partido contra a vontade da maioria enfrentará problemas, foi isso que eu disse”, sustenta ela, afirmando que não mandou recado para ninguém.
Ao defender o nome de Derval, a deputada listou: “Acho que as pessoas que estão com outras atribuições não podem assumir o comando do partido. O Butí não deve, o Eudoro também não, a senadora Kátia Abreu também não, pois todos têm suas atribuições”, finalizou.
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