Juiz determina que Representação do PV contra Amastha seja extinta

A defesa do PV, por meio do advogado Juvenal Klayber, afirmou que vai recorrer da decisão, que classificou como errônea, junto ao TRE.

Marcelo Faccioni, juiz Eleitoral da 29ª Zona do Estado, decidiu extinguir a Representação que o Partido Verde protocolou contra Carlos Amastha, Sargento Aragão, Incorporadora de Shopping Center Capim Dourado, PP e PPS.

 

Conforme a decisão, o juiz alegou que a Representação usa os mesmos argumentos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral N.º 592-78.2012.6.27.0029 que já foi julgada como improcedente ano passado.

 

Na Ação, consta que há existência de forte indícios da ocorrência de Caixa 2 na última campanha eleitoral por parte de Amastha, o qual teria obtido receita e realizado despesas antes do início do período permitido pela legislação específica.

 

Na ocasião teriam sido usados para pagamento de despesas de campanha, cheques, saques e transferências de ativos da empresa representada, Incorporadora de Shopping Center Capim Dourado, da qual Amastha era sócio-proprietário à época do período eleitoral passado.

 

O juiz alega que o pedido em ambas as ações é o mesmo: declaração de inelegibilidade com a respectiva cassação do diploma.

 

“Situação idêntica foi exposta na Ação de Investigação Judicial Eleitoral onde esses mesmos fatos (causa de pedir) foram alegados e não provados segundo a sentença proferida em primeiro grau de jurisdição, encontrando-se pendente de julgamento de recurso perante o TRE-TO. Temos então que se busca na presente Representação comprovar fatos já alegados em outra demanda (AIJE ) e não demonstrados”, consta na decisão.

 

Decisão esperada X Recurso

De acordo com o advogado Leandro Manzano, que faz a defesa de Amastha, a decisão já era esperada, uma vez que os argumentos eram idênticos.

Já Juvenal Klayber, que atua na defesa do PV, informou que vai recorrer da decisão. “Respeitamos a decisão, mas a interpretação do juiz foi errônea. Sem dúvida alguma vamos recorrer ao TRE para que isso seja revisto”, afirmou.

Comentários (0)