Em decisão expedida na noite desta quarta-feira, 23, a Justiça Eleitoral, através do juiz auxiliar Márcio Gonçalves Ferreira, suspendeu mais uma vez a divulgação de pesquisa registrada por Stephson Kim Nunes, através de sua microempresa individual Tocantins Agora, por entender que não foram cumpridas as regras exigidas na legislação. A representação pedindo a impugnação ao registro da pesquisa foi apresentada pela coligação "A verdadeira mudança", do candidato Carlos Amastha (PSB).
Nas duas primeiras ocasiões, Stephson Kim se registrou como o estatístico da pesquisa, mas informou ser uma falha humana. Nesta decisão de ontem, embora a pesquisa tenha sido assinada por um estatístico, “o levantamento parece ter a mesma base da pesquisa anterior, sendo que o novo registro foi apenas uma automatização do sistema”, informou a coligação de Amastha.
“De fato, na defesa acostada àqueles autos, a impugnada expressamente reconhece que os protocolos de registro TO-07712/2018 e TO-09234/2018 referem-se à mesma pesquisa eleitoral e que a alteração da numeração se deu de forma automática pelo sistema. Então, vislumbro que há fumaça do bom direito nas alegações dos impugnantes, visto que aparentemente a pesquisa registrada sob o número de protocolo TO-09234/2018, objeto da presente impugnação, não foi realizada por profissional registrado no órgão responsável, qual seja, o Conselho de Estatística”, destacou o juiz.
A justiça determinou que Stephson Kim se abstenha de divulgar os resultados, o que ocorreria nesta quinta-feira, 24, até comprovar que a pesquisa foi feita por um profissional habilitado.
Em sua página no Twitter, ainda na noite de ontem, Stephson Kim se pronunciou sobre a decisão. “Com muita clareza, com tranquilidade, não divulgaremos nossa pesquisa. Um trabalho perdido. Equipe na rua novamente! Cabeça erguida. O tempo cuida de tudo. Senhor da razão”.
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