A candidata ao governo do Tocantins, da coligação “Reconstruindo o Tocantins”, Kátia Abreu (PDT) disse em entrevista à imprensa nesta sexta-feira, 25, que irá se distanciar do grupo político que já governou o Estado e destacou que sua prioridade de governo serão as famílias tocantinenses.
Questionada sobre sua relação com o ex-governador cassado Marcelo Miranda (PMDB) e com outros grupos que ocupavam o poder no Tocantins, Kátia explicou por que não está ao lado deles nesta eleição.
“Eu não poderia aceitar o apoio do ex-governador porque ele deixou a saúde, a segurança pública e a educação de cabeça para baixo. O modelo dele não me interessa nem ao Tocantins. Quero distância desse modelo arcaico, antigo, onde a política é prioridade máxima. No meu governo, a prioridade máxima são as pessoas, as famílias”, disse.
A candidata afirmou ainda que é pautada pelos princípios da lealdade, da honestidade e da ética, o que já demonstrou a todo o país.
Segurança pública
Mais tarde, em outra entrevista, Kátia Abreu afirmou que, quando eleita governadora, pagará hora extra aos policiais e, assim, aumentará em 50% o efetivo de policiais militares e civis no Tocantins. Esse sistema de pagamento, inclusive, é uma reivindicação da própria categoria.
“Vamos enviar efetivo às 46 cidades que não têm sequer um policial militar e devolver a segurança às cidades. O cidadão precisa se sentir seguro”, disse Kátia Abreu, que ressaltou que a medida seria de caráter emergencial, já que a lei impede a abertura de concurso público em véspera de eleições.
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