A Senadora Kátia Abreu (PMDB) juntamente com o deputado federal Irajá Abreu (PSD), estiveram reunidos na última segunda, 07, em Gurupi com 19 prefeitos do sul do Tocantins e, mais tarde em Palmas, com 15 prefeitos da região de Porto Nacional; a reunião tratou dos consórcios municipais para instalação de usinas de asfalto e aquisição de perfuratrizes, os gestores conheceram o projeto e sua operacionalidade. Esta foi a segunda reunião sobre o assunto. Há duas semanas a senadora esteve reunida em Brasília com 70 prefeitos onde apresentou a proposta aos gestores que manifestaram grande interesse.
Nesta segunda reunião, os gestores apresentaram suas demandas e, se informaram do que é preciso para viabilizar a implantação. As Usinas de Asfalto em seus municípios trará a possibilidade de pavimentação asfáltica em grande escala, com mais agilidade na execução das obras, barateando os custos, gerando produção de emprego, renda, dando dignidade e cidadania para a população.
Na iniciativa privada o custo do m² de recapeamento asfáltico gera em torno de R$ 16,00 reais e, asfalto novo acima R$ 70,00 reais. Com o consórcio, esse valor cai de modo significativo para custo do m² de recapeamento asfáltico em torno de R$ 8,00 reais e, asfalto novo em torno de R$ 25,00 reais.
Segundo estudo, a Usina poderá fazer por ano setecentos mil metros quadrados (700.000 m²) de recapeamento e, seiscentos mil metros quadrados (600.000 m²) de asfalto novo. Com essa capacidade, todos os municípios terão sua malha viária asfaltada em quatro anos. Conforme a senadora, ela e o deputado Irajá Abreu destinarão recursos através de emendas parlamentares para aquisição de material e maquinários.
Os prefeitos da região sul do Tocantins terão como cidade polo Gurupi, que já possui Usina de Asfalto em pleno funcionamento, as 19 cidades que se apresentaram dispostas a integrar o consórcio farão levantamento de todo maquinário; a ideia é usar os equipamentos já existentes e mão de obra em cada município, fazer permutas entre os consorciados, cumprindo cronograma de funcionamento elaborado através de comissões. As prefeituras deverão respeitar datas e prazos para que cada município termine as obras dentro do período previsto, que funcionará em seis a sete meses, época sem chuva no Estado. Mesmo sistema para as 15 cidades que vão integrar ao polo de Porto Nacional, que já tem Usina de Asfalto, mas que se encontra parada.
Segundo a senadora, todos os municípios podem participar do consórcio, bastam estarem e com toda documentação de acordo com o estatuto, e o município ter a aprovação da Câmara de Vereadores. Kátia ainda fez um apelo aos gestores que articulem junto aos deputados estaduais e federais, para liberação de emendas, dando mais força ao consórcio; quanto mais recursos, mais rápido e mais cidades serão contempladas.
Perfuratrizes
Kátia Abreu fala que um dos dos maiores apelos e pedido de ajuda de gestores é a falta de água. Com a implantação do consórcio, serão abertos poços artesianos, construção de barragens para combater a seca em municípios que sofrem com a estiagem, além de fomentar a economia com a construção de tanques escavados para a produção de peixes.
Das cidades da região sul, tendo Gurupi como cidade polo, estiveram presentes os municípios de Aliança, Alvorada, Araguaçu, Duerê, Fátima, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Jaú, Nova Rosalândia, Palmeirópolis, Peixe, Pugmil, Sandolândia, Santa Rita, São Salvador, São Valério da Natividade, Sucupira e Talismâ.
Da região de Porto Nacional, sendo Porto como cidade polo, estiveram presentes os municípios de Aparecida do Rio Negro, Chapada da Natividade, Ipueiras, Mateiros, Monte do Carmo, Natividade, Novo Acordo, Pindorama, Ponte Alta do Tocantins, Porto Nacional, Santa Rosa, Santa Tereza, São Félix e Silvanópolis.
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