A senadora Kátia Abreu ironizou em entrevista ao T1 Notícias no começo da noite desta sexta-feira, 6, a nota divulgada pela ATN – Agência Tocantinense de Notícias, em que o ex-presidente do Conselho de Administração do Igeprev e secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos classifica como eleitoreira a realização de audiência pública no Senado para discutir o rombo de R$ 500 milhões nas contas do Igeprev.
“Ele desconhece a ligação do Tocantins com a Operação Miquéias? Vamos esperar então a abertura do caderninho do doleiro que foi preso e teve computador e documentos vasculhados pela PF. Quem sabe aí vamos descobrir com mais clareza as ligações que o esquema todo tinha no Estado”, disse Kátia Abreu. "Se ele desconhece, quem sabe o caderno possalhe dar as respostas".
A senadora fez ainda outro questionamento: “Resta nos perguntarmos por que a Andréia Stival ficou pouco mais de 60 dias, o rapaz do Bradesco saiu logo, assim como outro. A presidência do Igeprev foi um cargo de alta rotatividade. Será que estes ex-presidentes não quiseram se submeter à ordens ou orientações?”.
Para Kátia Abreu o Estado deve explicações aos servidores sobre as aplicações feitas em fundos podres, e contrariando normas do Banco Central. “O ex-senador era o presidente do Conselho Administrativo, assinou atas, não tem como fugir às suas responsabilidades”.
Senadora pelo Tocantins
Quanto ao questionamento levantado na nota, dos motivos para a audiência pública tratar apenas do Tocantins, uma vez que outros estados foram alvo da ação da PF na Operação Miquéias, Kátia Abreu respondeu: “Estou cuidando dos interesses dos servidores do meu Estado. Não fui eleita pelo Amapá, ou outro lugar. Cada senador deve buscar defender os seus. Eu sou senadora pelo Tocantins”.
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