A senadora Kátia Abreu falou ao T1 Notícias nesta segunda-feira, 18, durante a nomeação da nova diretoria do Fundo Privado de Desenvolvimento Agropecuário do Estado (Fundeagro), sobre sua relação com o governador Siqueira Campos (PSDB) e ainda sobre as divergências internas do PMDB no Tocantins.
De acordo com a parlamentar, ela possui um relacionamento de respeito com o Chefe do Executivo, só que ficou decepcionada com as delegações do governador, que conforme dito pela senadora deixou o filho e secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PTB), governar o Estado.
“A minha relação com o governador Siqueira Campos é de muito respeito, por conta de tudo o que ele já foi para o Estado, por causa da sua idade. Eu tenho todos os motivos para respeitá-lo, apenas tenho um sentimento de decepção profunda. Eu o apoiei e elegi um governador e ele passou o bastão para o filho que não foi eleito, quem governa o Tocantins hoje é o Eduardo, profunda decepção, eu não imaginava que isso pudesse acontecer”, afirmou.
Kátia disse à reportagem que acreditava na gestão de Siqueira. “Eu o apoiei com convicção achando que nós teríamos o último e melhor mandato, mas ele delegou ao filho e infelizmente não pode contar mais comigo como política, mas se ele precisar trazer recursos para o Estado aí sim”, completou.
PMDB
Questionada sobre a situação do PMDB, a senadora afirmou que participará de uma reunião com a Executiva Nacional do PMDB nesta terça-feira, 19, em Brasília, que tratará sobre o assunto. Segundo a senadora seria uma coisa simples resolver as questões internas do partido.
“Foi feito um acordo na Executiva, inclusive com a participação do líder na Câmara para que tudo isso (consenso) aconteça. Então eu tenho certeza que o partido tem palavra e que a palavra da Executiva vale, então se a palavra da Executiva está sendo descumprida, eles devem tomar suas providências”, disse.
Sobre as informações que saíram na mída nacional sobre a possibilidade da senadora assumir o partido, Kátia foi direta. “É uma coisa tão natural. Não tem esse negócio de que alguém vai tomar nada de ninguém. Um acordo foi feito, se não pode ser cumprido vamos realizar então uma nova convenção”, completou.
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