Kátia evita avaliar Amastha e só discutirá 2014 após eleição de 2010 ser "paga"

Falando de política após coletiva que concedeu na Faet, Senadora disse ficar mais à vontade para avaliar o governo do qual faz parte, só falará de política em abril de 2014 e quer combate à corrupção

Katia Abreu em coletiva nesta segunda
Descrição: Katia Abreu em coletiva nesta segunda Crédito: Lourenço Bonifácio

 

A senadora Kátia Abreu disse aos jornalistas da área política em entrevista após coletiva concedida na manhã desta segunda-feira, 3, na FAET, que só quer discutir 2014 em abril do ano que vem.

 

“Política é o meio para se fazer as coisas, e não o fim. Não podemos transformar eleição na finalidade de tudo. Não vou discutir outra eleição antes que a última da qual participei, em 2010, apoiando um governo seja paga”, disse ela ao ser questionada sobre sua preferencia para compor chapa no ano que vem.

 

Para Kátia Abreu o governo ainda precisa trabalhar muito para cumprir os compromissos feitos na Saúde e na Habitação, para citar dois exemplos. “É preciso agilizar mais. A saúde está longe de ser ideal, as casas não foram concluídas. Me reuni ontem à noite com o secretario Frota que está correndo contra o tempo para entregar casas. Acho um acinte com o povo falar em eleição antes de cumprir os compromissos feitos”, resumiu.

 

Sem críticas à Amastha

 

A senadora preferiu não fazer críticas diretas à gestão do prefeito Carlos Amastha. “Por ser um prefeito oposicionista, não tenho tido a oportunidade de acompanhar mais de perto o que vem sendo feito para poder opinar. Me sinto muito mais a vontade para avaliar o governo do qual eu faço parte”, resumiu.

 

Ela lembrou que o filho, Iratã Abreu(PSD), vereador por Palmas é quem tem acompanhado mais a política na capital, e portanto está mais apto a fazer suas observações.

 

Corrigir a corrupção

 

Questionada pelo T1 Notícias a cerca da campanha que fez em 2010 com o mote “Xô Corrupção”, e que consta no Rced movido contra o governador Siqueira Campos, e se a corrupção no Estado acabou, a senadora respondeu que “ainda não”.

 

“É preciso varrer a corrupção de dentro do governo dioturnamente. A democracia exige uma vigilância constante. E a vigilância se faz com transparência. Acredito que essas coisas que envolvem a prática da corrupção precisam ser divulgadas todos os dias para que “cultura” seja extirpada do serviço público”, avaliou.

 

 

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