Kátia frisa sua pré-campanha e critica adversários: 'mais respeito pelos antigos'

Senadora falou com imprensa durante coletiva de posse posse como presidente reeleita da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet)

Kátia Abreu durante posse da Faet
Descrição: Kátia Abreu durante posse da Faet Crédito: Da redação

Em evento realizado para dar posse como presidente reeleita da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), nesta terça-feira, 2, a senadora Kátia Abreu (sem partido) frisou que está em pré-campanha ao governo do Estado e disse que se filiará a um partido de acordo com o desejo popular. “Onde as pessoas gostariam de me ver, onde elas acham que serei mais útil, onde poderei contribuir melhor para o Tocantins?” mencionou.

 

Durante a coletiva, Kátia mandou ainda um recado ao prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), sobre suas declarações recentes em desclassificar a classe política do Estado. “Ele chegou ao Estado há pouco tempo e não conheceu o que era o Tocantins há 30 anos. Aqui era uma fazenda, um ermo. Não existia nada. Aqui era o fim de mundo de Goiás. Em 30 anos viramos alguma coisa diferenciada. Cinco mil quilômetros de asfalto, 19 hospitais, escolas em todos os munícios. Uma universidade federal com vários câmpus”.

 

A senadora continuou dizendo que Amastha faz uma boa gestão e que os políticos antigos do Tocantins trabalharam duro. “Ninguém estava aqui de braços cruzados, trabalhamos duro para chegar até aqui. Quero lembrar ao prefeito, que ele só é prefeito porque Palmas existe. Os políticos daqui, os tracionais, os antigos, trabalharam duro para poder fazer Palmas e ele ter essa grande oportunidade de ser prefeito da nossa Capital. Espero apenas o respeito ao passado, a história do Tocantins. Mesmo aos que são meu adversários políticos, eu reconheço que cada um deu sua contribuição”.

 

Adversários

 

Ao falar dos possíveis adversários na disputa ao Governo do Estado, Kátia Abreu ressaltou que vê com tranquilidade o desejo de alguns nomes em querer governar o Tocantins. “Isso não pode ser exclusividade de ninguém. Só espero que nós possamos olhar para o passado. As experiências equivocadas, as dificuldades que o nosso Estado se encontra, que são terríveis. Não estamos em bons momentos, como tivemos no passado. E eu espero em Deus que o povo do Tocantins possa refletir bastante sobre as condições que o Estado se encontra e pensar em uma perspectiva melhor”.

 

Kátia falou mais sobre qual deve ser o perfil do próximo governador e não deixou de mencionar o seu desejo em ganhar a disputa. “Tenho a convicção que todos os candidatos possam e devam ser conhecedores dos problemas do Tocantins ao fundo. E que principalmente esse candidato ou candidata, que vier a ganhar a eleição- eu sinceramente espero estar nesse páreo, que eu possa chegar até lá- tenha ética e moral, uma pessoa destemida e obstinada e venha com espírito público com vontade de cuidar das pessoas”.

 

Partido

 

Ao ser questionada por qual partido participará das eleições 2018, já que saiu do PMDB, a senadora ponderou que decidirá em conjunto, ouvindo “muita gente”. “Estou fazendo caminhada pelo Estado como pré-candidata, ouvindo muito as pessoas para uma proposta de governo como elas querem. Neste momento estamos vivendo uma mudança radical na política. As pessoas querem ser ouvidas”.

 

Marcelo Miranda e Temer

 

A senadora não poupou, durante a coletiva, duras críticas ao governador Marcelo Miranda e ao presidente Michel Temer, ambos do PMDB, seu ex-partido. “O que está acontecendo no país e no Estado é muito parecido. Um presidente da república presume-se, que ele será o líder da nação e irá proteger a população, mas ele está se protegendo para fugir da cadeia. Estamos todos ao léu. No Tocantins não é diferente, está com as mesmas condições. O governador está preocupado em se defender de acusações enquanto o Tocantins está abandonado”.

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