A senadora e presidente da Comissão de Relações Exteriores no Senado, Kátia Abreu (Progressistas), divulgou vídeo em suas redes sociais nesta terça-feira, 10, para reforçar seu apoio ao candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e alertar o agronegócio brasileiro acerca de uma lei União Europeia (UE) recém-aprovada que objetiva reduzir a importação de produtos agropecuários, o que teria sido motivado pelos 13 mil quilômetros de desmatamento ilegal na Amazônia desde 2019 no governo Bolsonaro. Kátia sustenta que apenas Lula será capaz de reverter essa situação.
No vídeo, a senadora alerta que "a nossa perda de credibilidade no mercado internacional chegou ao limite. Nós somos considerados um país irresponsável no que diz respeito às condições climáticas. Hoje, este é o verdadeiro risco brasileiro, pois se confirmando esse quadro teremos uma redução drástica das nossas importações, afetando diretamente o emprego, os preços e a balança comercial. Todos os brasileiros pagarão essa conta", pontuou, fazendo um pedido aos brasileiros: "peço a você: 'leia o que está sendo escrito lá fora sobre o governo bolsonaro e o Brasil'".
A senadora explica que a primeira versão da lei da UE foi aprovada no dia 13 de setembro e deverá entrar em vigor em 2024. "A lei impõe a proibição de produtos agropecuários oriundos de áreas nas quais tenha tido qualquer tipo de desmatamento, o ilegal, que deve ser combatido, mas também o legal em áreas de floresta ou cerrado e os principais alvos são a soja e a carne bovina, nossos dois principais produtos de importação. Essa iniciativa da UE, que é o segundo maior comprador dos nossos produtos agropecuários, foi motivada pelos 13 mil quilômetros de desmatamento ilegal na Amazônia desde 2019. A lei recém-aprovada será submetida ao Conselho da União Européia antes de entrar em vigor. A diplomacia brasileira está muito apreensiva, pois a opinião geral é de que a imagem do Brasil na área ambiental se deteriorou proressivamente no exterior", declara Kátia.
Kátia destaca ao agronegócio, ainda, que "votar no Lula não é uma ameaça para as nossas fazendas e aos nossos negócios. Nesse momento, só ele pode conseguir reverter essa situação caótica junto à União Européia. Não é mais uma questão ideológica, e sim de pragmatismo. Sou produtora rural, cidadã brasileira e voto em Lula", finalizou.
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