O vereador Major Negreiros (PP) criticou veementemente o que classificou de “greve política” e, segundo ele, o fato de o sindicato da categoria “mentir e usar os professores com fins eleitoreiros” na greve da educação municipal definida em assembleia na manhã desta quarta-feira, 30.
De posse de um relatório sobre a educação da Capital, Negreiros foi sucinto: “Não há motivo concreto para greve na educação de Palmas a não ser a finalidade eleitoreira”. Para justificar a declaração, o vereador citou alguns dados sobre a educação de Palmas. “O profissional com nível superior e carga de 40 horas ganha R$ 4.398,00”, disse.
Na opinião de Negreiros, o sindicato manipula os professores, “que são usados num movimento que tem objetivo apenas de desgastar a administração politicamente”.
“Neste ano, até agosto, a prefeitura aplicou 20% do total de arrecadação no pagamento dos salários dos servidores da educação. A gestão anterior aplicou 15%. Em números reais, de R$ 631,6 milhões arrecadados, R$ 125 milhões foram aplicados no pagamentos dos professores”, complementou.
O vereador citou que em toda a gestão Amastha quase R$ 11 milhões foram usados para o pagamento de progressões e titularidades aos professores. “Isso é valorizar a educação, o professor!”, destacou.
Negreiros também abordou a questão da climatização nas salas, outra pauta do sindicato. “É bom que se diga que a gestão investiu R$ 1,6 milhão e até o início de 2016 todas as salas serão climatizadas”, afirmou.
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