Mantoan apresenta projetos voltados a autistas, mulheres e crianças e adolescentes

As propostas apresentadas estão voltadas para a inclusão e proteção da vida; entre elas a criação do Selo Empresa Amiga do Autista, Cartão Mulher Tocantinense e Auxílio Ampara

Crédito: Isis Oliveira/Dicom Aleto

Na sessão dessa quarta-feira, 27, o deputado estadual Eduardo Mantoan (PSDB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins para destacar duas pautas que, segundo ele, “precisam da nossa atenção: a inclusão e a proteção da vida”.

 

 

Mantoan apresentou o Projeto de Lei que cria o Selo Empresa Amiga do Autista, iniciativa que busca abrir novas portas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no mercado de trabalho. “O Selo será concedido às empresas que se comprometerem com a inclusão, valorizando habilidades, respeitando singularidades e reconhecendo que a diversidade também é força produtiva”.

 

 

O deputado explicou que a proposta surgiu a partir de uma experiência vivida em sala de aula, durante o mestrado na Universidade Federal do Tocantins, quando conheceu a história de uma mãe de um deficiente intelectual e sua luta por respeito e oportunidades. “Para quem tem deficiência não física, invisível, as dificuldades de inserção no mercado de trabalho são ainda maiores. É hora de mostrar que o Tocantins acredita na força transformadora da inclusão”.

 

 

Além da pauta da inclusão, Mantoan voltou sua fala para o enfrentamento à violência contra a mulher. Ele destacou os dados alarmantes de feminicídios registrados no Estado e apresentou duas propostas legislativas: o Cartão Mulher Tocantinense e o Auxílio Ampara. O primeiro prevê um benefício financeiro destinado a mulheres vítimas de violência doméstica, para que possam romper o ciclo de agressões. “Muitas não permanecem nas relações abusivas por falta de coragem, mas por falta de condições materiais e financeiras para recomeçar. Esse auxílio será um instrumento de autonomia”, explicou.

 

Já o Auxílio Ampara é voltado para crianças e adolescentes órfãos do feminicídio. “Esse benefício é uma forma de o Estado estender a mão a esses meninos e meninas que perderam suas mães de forma brutal”.

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