O governador interino Mauro Carlesse (PHS) já teria cometido ilegalidades suficientes para gerar sua cassação, caso seja eleito governador no segundo turno das Eleições Suplementares, que acontecem em 24 de junho. As informações são do procurador Álvaro Manzano, titular da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ligada ao Ministério Público Federal (MPF).
Em entrevista ao Portal T1 Notícias, o procurador afirma que já existe comprovação de duas situações que geram crime eleitoral. “Tem muita coisa que já está comprovado lá. A desobediência à ordem judicial, que houve daquela primeira AIJE [Ação de Investigação Judicial Eleitoral] e também da própria lei que coíbe repasses de verbas voluntárias do Estado para os municípios antes das Eleições (sic)”, citou Manzano.
De acordo com Álvaro Manzano esses são motivos suficientes para a cassação. “Isso é para gerar a cassação do candidato. Se ele for eleito, é cassação, como tem acontecido, infelizmente, no Tocantins nos últimos governos”, reiterou.
Questionado pela reportagem se essas situações causariam prejuízo ao pleito Suplementar de 24 de junho, Manzano respondeu que “a eleição em si, não, mas o resultado pode ficar comprometido depois. Se a ação for julgada procedente, cassa o governador de novo”.
Caso o resultado das investigações aponte para a confirmação de crimes eleitorais e se Mauro Carlesse (PHS) for eleito, o Tocantins passa por outra eleição, neste caso, Eleição Indireta.
O T1Notícias entrou em contato com o governo do Estado e aguarda posicionamento.
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