Na manhã desta quinta-feira, 8, durante discurso em evento no Detran Tocantins, o governador Marcelo Miranda (MDB) se pronunciou, sem citar nomes, sobre declarações feitas pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), afirmando que políticos do Estado estariam utilizando parte do efetivo da Polícia Militar para segurança particular. “Não aceito ser acusado de algo que não cometi”, disse o governador em sua fala.
Em evento de sua pré-candidatura, em Araguaína, no final de janeiro, também sem citar nomes, Amastha afirmou que haveria excesso de pessoal da segurança pública do Estado atendendo político, quando deveria atender a população. “O dia que eu, como gestor, precisar andar com 10 seguranças é porque estou reconhecendo que sou incompetente para cuidar da segurança do povo. Policial é para cuidar da população e não de político”, disse Amastha.
Miranda rebate
“É muito fácil pegar o microfone e falar que tenho isso ou aquilo”, retrucou o governador. Miranda explicou aos presentes no evento que seu desabafo se faz necessário porque “tão dizendo por aí que tenho 200 colegas na minha segurança. Está aqui o chefe da Casa Militar. Nós temos bons colegas mesmo, que não fazem só a segurança do governador, que é institucional, mas fazem a segurança da sociedade”, disse.
“Tanto é que o nosso concurso público da PM já tem mais de 120 mil inscritos. Será que essas pessoas viriam para cá se inscrever, vindas de fora, se o Estado tivesse nessa situação?” ressaltou Miranda, e completou dizendo que está “sendo guardado por Deus e pelo povo do meu Estado. Não vão me intimidar”.
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