Em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 8, o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) confirmou que seu nome está à disposição para assumir o partido no Tocantins.
“Eu estou à disposição do partido, mas todos estão aptos, não foi colocado o nome de ninguém ainda e quem vai apontar e nomear a Comissão Provisória será a Executiva Nacional”, afirmou o ex-governador.
Segundo Miranda após uma maratona em Brasília junto à Nacional, para informar os problemas no Tocantins com a atual direção do partido no Estado, o momento agora é de aguardar. “Nós tivemos um bom bate papo sobre o Tocantins e sobre os rumos que a atual Direção Estadual. Agora é aguardar, pois a Executiva tem cinco dias para notificar o atual presidente”, frisou Miranda.
O ex-governador enfatizou que a renúncia dos membros do diretório foi articulada com transparência e que não houve pressão. “De maneira alguma houve pressão e também deixo claro que não sou homem de brigas, não sou homem de fazer ataques pessoais. O que houve foi uma decisão que busca projetos novos. O ofício assinado pelos membros é claro e a renúncia é um ato irrevogável e irretratável”, afirmou o ex-governador.
Marcelo Miranda citou um documento que chegou a ele, que teria sido encaminhado aos membros que assinaram a renúncia, para que os mesmos voltassem atrás. “Esse documento chegou a mim e ele foi encaminhado a alguns membros para que eles cancelassem a assinatura no ofício da renúncia, dizendo que teriam assinado achando que era uma renovação cadastral. Ora todo mundo que assinou sabia do que se tratava e todos são pessoas idôneas. Todos leram o que assinaram”, assegurou o ex-governador.
De acordo com Miranda, após a Executiva Nacional apontar a nova Comissão Provisória do partido, a mesma deve realizar uma nova eleição do Diretório Estadual em 90 dias.
Renúncia
Com mais de 50 assinaturas o documento de renúncia da maioria dos membros do Diretório Estadual do PMDB foi entregue ontem ao presidente da Executiva Nacional do partido, Valdir Rupp. Os ex-governadores Carlos Gaguim, Marcelo Miranda e Moises Avelino, além de Eudoro Pedrosa, João Leite, Derval de Paiva, Leomar Quintanilha e Josi Nunes assinaram a renúncia. Na tarde de ontem o grupo esteve reunido com o vice-presidente da república, Michel Temer, com quem também teriam discutido o assunto.
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