Mário Lúcio fala sobre “caos” na gestão do Estado e pede que população anule o voto

Mário Lúcio diz que governo interino tem praticado absurdos no Tocantins. “Estamos fadados ao agravamento da crise financeira, ao estrangulamento das contas públicas e ao completo caos na gestão".

Mário Lúcio direciona carta aberta à população tocantinense
Descrição: Mário Lúcio direciona carta aberta à população tocantinense Crédito: Da web

Em carta aberta publicada na tarde de hoje, 06, o candidato do PSOL no primeiro turno da eleição suplementar de 3 de junho, Mário Lúcio Avelar, agradeceu os mais de 3 mil eleitores que o confiaram voto, lamentou os problemas jurídicos que  teve junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/TO), demonstrou preocupação com os rumos futuros do Tocantins e convidou os insatisfeitos com o pleito à anular o voto no segundo turno, dia 24.

 

Mário Lúcio iniciou a carta remetendo às dificuldades encontradas por ele durante sua candidatura ao pleito. “No primeiro dia de campanha, o Tribunal Regional Eleitoral indeferiu o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do PSOL e o registro da candidatura sob alegação da não apresentação das contas partidárias no tempo legal”, apresentou, acrescentando que  “mal reiniciara a campanha, o Tribunal Regional Eleitoral indeferiu o registro da nossa candidatura ao fazer uma interpretação equivocada do artigo 128, § 5º, II, “e”, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 45/2004”.

 

“Recebi a confiança de 3.862 eleitores lúcidos, esclarecidos e que viram no meu nome a única e verdadeira alternativa de mudança. A eles meu eterno agradecimento”,  declarou. Mário Lúcio diz que as opções apresentadas aos eleitores para as eleições do dia 24 são tudo o que ele combateu durante seu trabalho junto ao Estado. “O que se pode esperar dessa gente? Nada além da corrupção, nepotismo, desmando e incompetência. Deles pode-se dizer uma única frase: vendilhões do povo!!!”, questionou na carta.

 

O filiado do Psol  também rotulou às candidaturas de Vicentinho Alves (PR) e Mauro Carlesse (PHS), dizendo que “de um lado, um grupo que tem por trás de si o fracassado Governo Temer e uma das oligarquias dominantes deste estado, a família Miranda. Do outro, um candidato falsamente revestido de “novo” e que se apresenta como filho da terra, mas que reúne consigo o mais pernicioso grupo político do Tocantins, a família de Siqueira Campos, seus asseclas e grupos econômicos beneficiados de sempre”, diz.

 

Mário Lúcio destaca que os citados na carta possuem “infindáveis acusações de favorecimento ilícito, locupletamento à custa do dinheiro público e a responsabilidade pelo desequilíbrio das contas do estado”.  Ainda na carta, Mário Lúcio comenta que o governo interino, gerido por Mauro Carlesse, tem praticado absurdos no Tocantins. “Estamos fadados ao agravamento da crise financeira, ao estrangulamento das contas públicas e ao completo caos na gestão estadual”, desabafa.

 

“Os números já mostram por si os absurdos que vêm sendo praticados apenas neste governo interino, ao arrepio da lei. Na ânsia pelo poder, medidas relativas ao custeio da máquina, ao funcionalismo público e a investimentos eleitoreiros são o prenúncio de uma conta cara que terá que ser paga num futuro próximo por TODOS NÓS”, reitera o desabafo sobre a insatisfação com o atual governo do Estado.

 

Mário Lúcio Avelar finaliza a carta aberta afirmando que anulará seu voto e convidando à população a fazer o mesmo. Avelar reitera o pedido àqueles que não concordam com o atual cenário político possam se juntar em torno de uma candidatura que represente o anseio das classes. “Partidos e povo organizados constituem, por conseguinte, as duas condições fundamentais para a renovação do nosso poder político. É urgente, pois, a tarefa que me cabe de convocação de todas as forças comprometidas com os interesses do povo, dos marginalizados, dos pobres, dos trabalhadores, dos servidores públicos, dos estudantes, das donas de casa, do pequeno e médio empresários e de todos aqueles que se sintam de alguma maneira comprometidos com a tarefa de construção de um novo estado para que, em outubro, possamos ter outra alternativa”.

 

Veja carta na íntegra

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