Após o anúncio de uma aliança entre Márlon Reis (Rede) e o Partido dos Trabalhadores (PT), com a indicação de Paulo Mourão como candidato a senador pela chapa, o candidato a governador, lançado ontem, 3, em convenção da Rede, em Palmas, negou qualquer intenção de voltar atrás nas negociações com o PT. Conforme informou através de sua assessoria, o acordo ainda não foi fechado porque a Rede Sustentabilidade aguarda a convenção do PT, mas as negociações estão avançadas.
O T1 apurou que, após o anúncio de uma aliança, o candidato foi bombardeado em comentários nas redes sociais. Parte dos militantes da Rede e de eleitores que votaram no candidato à eleição suplementar em junho não concorda com as alianças que estão sendo firmadas por Márlon Reis. Além do PT, o grupo pode ter como aliado o PSD, de Irajá Abreu, e o PV, de Marcelo e Claudia Lelis. A ex-prefeita Nilmar Ruiz, que era a pré-candidata ao Senado pela Rede, deixou o projeto de Márlon por não concordar com os rumos que o partido tomou.
Márlon declarou ontem que, ao ter preservado a cabeça de chapa, bem como o programa de governo do partido Rede, não acredita que venha a perder eleitores por causa das composições. Ele esclareceu que decidiu fazer alianças para que o partido não desapareça no cenário destas eleições.
“A legislação eleitoral torna inofensiva uma candidatura sem alianças. Essa eleição é totalmente diferente da eleição de junho. Se nós tentássemos reproduzir agora o mesmo que em junho, numa eleição em que centenas de candidatos pedirão votos, nós desapareceríamos do cenário. É uma característica do nosso sistema eleitoral”, justificou.
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