Márlon pede recursos à Rede, mas nega desaceleração de campanha há 24 dias do pleito

Candidato diz que não opera como "outros", nega desaceleração e não compara sua campanha com a de seus principais adversários.

Márlon Reis diz que segue firme na campanha e mantém modo de trabalho
Descrição: Márlon Reis diz que segue firme na campanha e mantém modo de trabalho Crédito: Divulgação

Após pausa de três dias em campanha nas redes sociais, principal frente de trabalho da corrida eleitoral de Márlon Reis (REDE), conforme apurou o T1, o candidato negou que tenha desacelerado. Ele afirma que tudo está conforme o planejado, mas admite que sua campanha não é tão grande e cara como a de seus principais adversários.


“Continuo com o mesmo vigor e vontade. Nossa campanha é mais limitada, muito mais limitada. Até porque não fizemos acertos financeiros, trânsito ilícito de recursos, e não está sendo diferente do que foi feita na suplementar”, argumenta Márlon.

 

O candidato compara o crescimento de sua campanha com relação à eleição suplementar. “Nós enfrentamos hoje gastos muito maiores do que na suplementar e estamos ai, passando. Está sendo bem mais elaborado nosso material, mas com o mesmo espírito limitado da eleição suplementar”, explicou sobre como tem administrado com poucos recursos.

 

O candidato garante que não houve desaceleração, conta que há poucas pessoas pra dar conta de muito serviço e ressaltou que conta com voluntariado. “A comunicação tradicional, como o tempo de TV que temos mais agora, tem consumido muito as nossas energias, mas irei intensificar o trabalho nas redes sociais, fazer as lives, as transmissões ao vivo”, compromete-se.

 

Sobre a participação partidária na injeção de recursos em sua campanha rumo ao Governo, Márlon foi incisivo: “o fundo eleitoral dos partidos não pode ser doado para outros. Isso é trânsito ilícito de recursos, não é normal e nem é permitido pela lei. Isso é compra de apoio político. Nós não fazemos isso”, afirma.

 

A maior contribuição para o andamento da campanha majoritária do candidato veio, até o momento, do partido de seu candidato a vice-governador, José Geraldo (PTB), no valor de R$ 248 mil. “Neste caso não é transferência. É do vice, que está comigo na majoritária”, esclarece.

 

Pedido de repasse

 

Márlon disse que solicitou ao seu partido, Rede Sustentabilidade, que faça repasse para sua campanha. “Eles vão avaliar”, disse ao justificar que a Rede é um partido pequeno e que se destaca por ter uma candidata viável à Presidência da República, Marina Silva. O valor esperado do repasse não foi divulgado pelo candidato.

 

modus operandi

 

Márlon Reis fez críticas ao ‘modus operandi’ de fazer política “dos outros” com troca de favores e disse que isso não representa sua maneira de trabalhar.

 

Declarou que nenhum dos candidatos em sua coligação colocou dinheiro em sua campanha e afirmou que não cogita apoio à presidenciável em troca de injeção de recursos, a não ser a candidata da Rede, Marina Silva.

 

Por fim, o candidato a governador afirma que sua campanha está crescendo, que não pode ser comparada às grandes campanhas “que se estabelecem de maneira financiáveis” e destaca que é preciso reconhecer que “as eleições não são mais monetarizadas quanto eram antes” e completa: “nessa eleição eu já estou bem mais conhecido e temos visto que cresceu bastante. Eu gostaria de ter mais recursos e terei até o fim da campanha”, assegura.

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