A Comissão Executiva Estadual do MDB, em reunião extraordinária realizada na tarde deste sábado, 21, na sede do partido, em Palmas, decidiu por unanimidade, cancelar a convenção da sigla marcada para este domingo, 22, para a escolha de candidatos à eleição suplementar. Desde a criação do Tocantins, esta será a primeira vez que o MDB fica de fora de uma disputa para o cargo de governador.
O pleito acontece no dia 3 de junho para definir os governantes para um mandato tampão no governo do Tocantins, que comandarão o Estado até 31 de dezembro, em substituição ao ex-governador Marcelo Miranda e à vice-governadora Cláudia Lelis (PV), que tiveram seus mandatos cassados pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 22 de março.
Entre os presentes na reunião do partido neste sábado estavam os deputados estaduais Nilton Franco, Jorge Frederico e Valdemar Júnior, além do prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino, e do presidente da sigla no Tocantins, Derval de Paiva.
Em nota enviada à imprensa na noite deste sábado, Derval informou que decisão ocorreu “após cautelosa análise da recomendação e parecer jurídico do MDB Nacional. Mediante franco debate e através de manifesta discordância da decisão que culminou com a injusta e arbitrária cassação do governador Marcelo Miranda”.
Na nota, o presidente do partido destacou que o MDB não concorda com a realização da eleição suplementar e disse que a sigla “acredita no restabelecimento do mandato popular que foi legitimamente outorgado nas urnas, voltando a reinar no Tocantins a estabilidade institucional, o desenvolvimento e o bem estar social”.
Para o MDB, as eleições de 3 de junho são “tão inconvenientes quanto danosas aos sadios interesses de nossa sociedade e ainda em respeito ao sentimento público de enorme reprovação pelas mesmas”.
PV se reúne neste domingo
A presidente do Partido Verde (PV) no Tocantins, Cláudia Lelis, reúne os membros da sigla neste domingo para definir se participa ou não do pleito.
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