Os vereadores Jonas Cavalcante (PMDB), José Barbosa (PDT) (Zé do Kito), Cesamar Coimbra (PSD ), Luizmar Vanderley (PMDB) (China), Divino Coelho (PMDB ) e Manoel Sobrinho (PT), todos do município de Presidente Kennedy, entraram em contato com o Portal T1 Notícias para denunciar, mais uma vez, o caso da médica pediatra, Helbny Oliveira Frederice, filha do vice-governador, João Oliveira e da prefeita do Município, Dalva Oliveira. De acordo com as denúncias, a médica, que tem contrato com o Estado e presta serviço para o município, não estaria cumprindo a carga horária prevista no contrato.
Conforme os vereadores, no contrato, Helbny Oliveira, tem que trabalhar 20 horas semanais no município, o que somaria 80 horas mensais, mas ela só está indo ao município uma vez por mês. “O município está perdendo muito com isso, inclusive as crianças, pois ela só está trabalhando um sábado por mês, e se somar o que ela trabalha não da nem 20 horas mensais. Até parece que as crianças tem como marcar a data para adoecer, pois não tem médico, só que ela continua recebendo por um serviço não prestado, o povo está sendo lesado”, denunciou o vereador José Barbosa.
Ainda segundo o vereador, há seis meses, o caso foi denunciado ao Ministério Público de Colinas, mas até o momento, não houve resultados. “Nós denunciamos esse caso na imprensa, que teve grande repercussão na época, há seis meses, fomos ao Ministério Público, em Colinas, mas até agora, não obtivemos nenhum retorno, por isso, estamos denunciando novamente à imprensa”, finalizou.
Segundo as denúncias, além do contrato com o Estado, que resultou na prestação de serviços para o município, Helbny também presta serviço para o município de Lajeado e para uma empresa privada, o que tornaria impossível cumprir a carga horária no município.
Secretário responde
Em resposta às denúncias dos vereadores, o secretário de Saúde de Presidente Kennedy, Fábio Coimbra, negou que a médica não esteja cumprindo sua carga horária no município. “Ela está sim, cumprindo a carga horária dela no município, o que acontece, é que ela trabalha aqui em regime de plantão, esse final de semana mesmo ela estava atendendo aqui na cidade”, declarou.
Briga política
O secretário também classificou as denúncias como políticas e que o povo está com medo da médica deixar de atender na cidade. “Nessa época tem essas coisas mesmo, isso é briga política, na tentativa de desestabilizar o processo, tem mães que já estão com medo da doutora Helbny não atender mais aqui no município. Até porque ela é concursada do Estado e pode retirar o contrato dela com o município, mas ela veio porque a mãe dela é prefeita e pediu pra que ela trabalhasse aqui, até pela dificuldade que se tem de contratar profissionais nessa área”, finalizou o secretário.
Tentativa de contato
O Portal T1 Notícias tentou contato com a médica para que ela respondesse as acusações, mas não obteve sucesso. Caso Helbny queira se pronunciar sobre o assunto, o espaço continua aberto.
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