O presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado Osires Damaso (DEM) vai chamar os segmentos organizados da sociedade para discutir as medidas anunciadas pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) para conter a crise do Tocantins, uma audiência pública deve ser realizada na Casa de Leis. Contenção de despesas, aumento de impostos e cortes em programas estão previstos para acontecer e os projetos de lei devem chegar a AL até sexta-feira, 28.
Pedindo aos deputados que tenham sensibilidade com as matérias que serão encaminhadas para a Casa, Damaso relatou que alguns segmentos da sociedade tocantinense já o procuraram. “As medidas deverão passar antes por um amplo debate nesta Casa”, disse o deputado.
O deputado Olyntho Neto (PSDB) fez coro à fala de Damaso e mesmo lembrando que não há nada de concreto, já que as medidas não chegaram à AL, elas podem impactar vários setores da sociedade. “Minha preocupação é com o setor produtivo. Temos que incentivar a instalação de novas indústrias e tomar cuidado para que as já instaladas não saiam daqui”, alertou o deputado ao destacar a necessidade de observar com cuidado as medidas de Miranda.
Para o deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) a sociedade do Tocantins esperava a diminuição de Secretarias, de comissionados, a retirada de pessoas que estão na folha e não prestam nenhum tipo de serviço ao Estado. “A folha não comporta quem não esteja derramando o seu suor pelo Estado”, disse o deputado.
Na oportunidade o deputado lembrou a situação vivenciada pelo governo federal e o anúncio das medidas feito pela presidente nesta semana. “A presidente Dilma não pode exigir um centavo a mais de impostos se continuar com 39 ministérios”, pontuou o deputado ao lembrar a notícia de que o Planalto estuda a diminuição dos ministérios.
Neste sentido, o deputado ressaltou que no Tocantins o governador Marcelo Miranda também tem que ter uma “atitude”. “Se for para aumentar impostos e não para rediscutir concessões dadas, sem redução de secretarias, mantenho o que disse”. Eduardo usou a tribuna nesta terça e falou não ser voto para aumento de impostos.
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