Membro fala de dívidas do PMDB e diz que Quintanilha pegou sigla desse jeito

Diego Costa, que é membro do Conselho de Ética do PMDB, criticou Coimbra: "ele queria que o Leomar Quintanilha resolvesse em 100 dias problemas que ele não conseguiu em 3 anos"...

Diego Costa, vice-presidente do PMDB Tocantínia
Descrição: Diego Costa, vice-presidente do PMDB Tocantínia Crédito: Arquivo pessoal

Diego Costa, vice-presidente do PMDB de Tocantínia e membro do conselho de Ética do partido, repercutiu as declarações do presidente da sigla, Júnior Coimbra. “É muito engraçada a declaração do Junior Coimbra, nós pegamos o partido desse jeito por incompetência dele”, disse sobre a acusação de atrasos dos pagamentos das contas de água e luz.

Segundo ele, a Executiva Nacional do PMDB suspendeu o repasse de recursos para a regional do partido no Tocantins, “justamente por causa dos gastos, de tanta conta que o PMDB Tocantins tem” e alfinetou: “agora ele queria que o Leomar Quintanilha resolvesse em 100 dias problemas que tem três anos que ele está a frente do partido e não conseguiu resolver”.

Segundo Diego Costa, parte dos membros ficaram revoltados com as declarações de Junior Coimbra ao Portal T1 Notícias nesta manhã e garantiu: “o senador Leomar fez um esforço muito grande para resolver isso”. Costa relatou que quando o ex-governador Marcelo Miranda assumiu a presidência do partido em 2012, ele fez um levantamento que apontou a existência de muitas dívidas.

Para Diego Costa, Coimbra está dando essas declarações a serviço do Governo e isso “tem causado revolta em todos os membros, essa quebra de acordo, já que ele disse que só retornaria à presidência após as eleições” e completou: “era para pacificar, mas ele detona pólvora de novo no partido”, disse.

Segundo o membro do Conselho de Ética do PMDB, as dívidas que a sigla tem são estrondosas, tanto que por causa da má aplicação, a Nacional suspendeu os recursos do fundo partidário repassados ao PMDB Tocantins. “A nacional que está custeando, de lá, o partido. Até o pagamento dos empregados e ao invés de sanar as dívidas, ele aumentou”. 

 

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