O fim da greve da Polícia Civil e a intervenção da deputada federal e primeira dama do Estado, Dulce Miranda (PMDB), que foi importante e incentivou os policiais a retomarem suas atividades, tem sido tema de debates na Assembleia Legislativa (AL). Nesta quinta-feira, 9, o deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) repercutiu os elogios feitos à deputada pela sua atuação junto aos grevistas.
Na sessão de ontem, quarta-feira, 8, Eduardo Siqueira elogiou a intervenção da deputada e lembrando de sua atuação como Secretário de Relações Institucionais, com o papel de mediar as relações do Governo com diversos seguimentos, sugeriu que Dulce estaria atuando como uma “Primeira-Ministra”, tendo em vista que após a intervenção da deputada os grevistas decidiram terminar a greve.
Segundo Eduardo, as suas palavras foram respeitosas. “É fato que quem está na vida pública tem que estar preparada para as críticas construtivas e destrutivas. Agora não está preparada para os elogios?”, pontuou o deputado ao informar que não iria devolver o que ele considerou como “grosserias”.
O deputado Valdemar Júnior (PSD) lembrou a rivalidade da família Miranda e Siqueira Campos e relatou que “estava aqui [na Assembleia Legislativa] ontem e não percebi em nenhum momento falsidade ou ironia no seu discurso”, disse o deputado sobre o pronunciamento de Eduardo.
Para Valdemar, “as pessoas levam e trazem conversas e é muito possível que muitos tenham levado as informações para a deputada de forma errada”.
O deputado Paulo Mourão (PT), que é o líder do Governo na Casa, chamou os pares para o equilíbrio e destacou que não percebeu “em nenhum momento falsidade, ironia ou falsidade” no discurso de Eduardo Siqueira.
“Não vi nenhum ato que mereça reparo com relação à fala do deputado Eduardo, mas fiz a observação que o Governo Marcelo Miranda não tem necessidade de um Primeiro Ministro, pois é um Governo que leva o diálogo de forma ampla”, disse Mourão.
O deputado Eduardo disse que mantem os elogios feitos. “Não vou retirar os elogios feitos a Dulce e vou esquecer as grosserias”, disse o deputado que lembrou que a Casa de Leis teve “um dos melhores dias no que diz respeito à relação entre Parlamento e Governo e entre Governo e Parlamento”.
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