O candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) disse em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 8, em Araguaína, ao refletir sobre os problemas judiciais que passou e os ataques sofridos pela coligação governista, que respeita a Justiça, “que tem mulheres e homens de bem, mas eles [governistas] tentaram me derrubar e tudo tem limite”. Miranda caracterizou como “desumano, tudo o que passei durante esses anos”.
O candidato a governador recordou que sua carreira começou em Araguaína, onde volta agora “para iniciar uma nova caminhada. Estou emocionado”, disse ao colocar que é candidato a governador para mudar e para reconstruir.
“Queremos governar este Estado de uma forma totalmente diferente. Em primeiro lugar resgatar a autoestima do cidadão tocantinense”, afirmou. Miranda ainda assegurou que os eleitores verão um vice-governador atuante, com uma senadora que o Brasil todo conhece. “Quem conhece hoje Kátia Abreu não é só o Brasil, mas lá fora também”.
O candidato realiza seu primeiro evento oficial após o deferimento do registro de candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e confirmou que está em Araguaína para olhar nos olhos do eleitor e afirmar que é candidato. “Eu estou tão feliz, tão leve, com tanta vontade de trabalhar pelo Tocantins. Quero olhar nos olhos para dizer que a mudança é agora, com todos. Eu posso dizer que essa candidatura nasce do coração dos tocantinenses”, pontuou.
Governo
Miranda declarou que falta gestão no Governo, por isso não há recursos. “Eu pequei em alguns setores, mas no meu Governo não tinha greve, não tinham esses problemas que estão tendo aí. Não cortavam a energia do Sine, nem fechavam a porta dos hospitais. Cadê a Feira do Livro que fizemos [...] servidor público será nota mil. O servidor que hoje está desiludido”, disse.
Ele falou ainda sobre o processo de terceirização do Hospital Regional de Araguaína (HRA). “Eu visitei o local onde deve ser construído o hospital de Araguaína, lá estava só a terraplanagem e o governo pregando que estava construindo. Isso em 2011 e nós estamos em 2014. Eu pergunto, cadê os R$500 milhões?”, questionou.
O candidato a vice-governador Marcelo Lelis afirmou que a coligação “A Experiência Faz a Mudanda” está pronta para mudar o Estado. “O Tocantins passa por problemas que são mostrados todos os dias na televisão”, lembrou.
“Araguaína está abandonada pelo Governo. Não existem ações concretas e eficientes que realmente resolvam o problema da população. Araguaína precisa de um Governo Estadual que cuide melhor da nossa gente. E Marcelo Miranda já provou que sabe cuidar do nosso povo. Ele fez as mudanças que o Tocantins precisava quando governou o Estado e seguirá mudando a partir do ano que vem, quando voltar ao governo pela vontade do povo tocantinense”, disse Marcelo Lelis.
A senadora Kátia Abreu, candidata à reeleição, afirmou que o Estado parou porque está há quatro anos em campanha eleitoral. “Quando o Gaguim saiu, eles [grupo governista] já começaram a campanha para o próximo mandato. Quando elegeu o pai, eles já preparavam a campanha para o filho, que não decolou e lançaram o Sandoval. Não há Estado que decole”, disse.
A senadora ainda ponderou que mesmo o Estado não tendo dívida, “eles conseguiram afundar o Igeprev”. Segundo Kátia Abreu, o saldo negativo no Igeprev é de R$7 bilhões, “por falta de gestão. Se todos os servidores do Estado tivessem que aposentar hoje, teríamos que ir ao caixa do Estado para suprir a dívida com justiça dos nossos aposentados”.
Por fim, Kátia Abreu disse que com a determinação de Marcelo Miranda, “não vai faltar recurso”, ao recordar que foi buscar recursos com a presidenta Dilma Rousseff, mas “o hospital de Gurupi está com a terraplanagem quase da altura do prédio”.
(Atualizada às 12h17)
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