O ex-governador Marcelo Miranda (MDB) comunicou aos seus advogados na noite de ontem, 25, que desistiu de prosseguir com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para estender a primeira liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que assegurou seu retorno ao cargo no dia 6 de abril, após a cassação do mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com um dos advogados de defesa de Miranda, Thiago Boverio, o ex-governador entende que os demais recursos apresentados até o momento são suficientes.
No STF tramita uma petição na qual a defesa argumenta contra as provas utilizadas pelo TSE no processo, a fim de suspender as acusações eleitorais na cassação de Marcelo e sua vice, Cláudia Lelis (PV), no TSE.
Já no TSE, no início desta semana, os advogados do ex-governador entraram com Recurso Extraordinário, que será analisado pelo ministro relator Luiz Fux e, se aceito, será encaminhado ao STF. No Supremo, o recurso será apreciado por todos os ministros.
Entenda
O ex-governador e a vice foram cassados por crime eleitoral de caixa 2 e abuso de poder em 22 de março. Dias depois retornaram aos cargos por força de liminar e em seguida tiveram deixar novamente o Palácio, após o julgamento dos embargos do seu processos, que acabaram por ser negados pelo pleno do TSE, em novo julgamento.
Comentários (0)