O ex-governador Marcelo Miranda(PMDB), disse ao Portal T1 Notícias na manhã deste sábado, 2, que não se abala com o parecer do procurador Álvaro Manzano, pela sua inelegibilidade para este pleito e mantém candidatura ao governo do Estado pela coligação “A Experiência faz a Mudança”.
“O procurador está entrando numa seara no mínimo estranha: afirma que existe dolo em contas que nem o TCE, nem a Assembléia enxergaram dolo; Contesta jurisprudência recente do TSE e desqualifica decisões da corte superior e por fim recomenda ao TRE que descumpra liminar”, argumentou Miranda, ao repercutir o tema.
Respondendo ligações e mensagens de vários municípios do interior, Marcelo Miranda foi categórico: “Sou candidato. Tem gente aí antecipando voto de juiz eleitoral hoje, sábado. O pessoal deles tá divulgando até placar no whatsapp. É um absurdo! Vamos par as urnas, vamos disputar no voto! Eu não tenho medo da disputa”, desabafou.
Mesma pena duas vezes
O candidato a governador pelo PMDB afirmou acreditar na justiça: “no TSE, no TRE de Goiás, no Rio Grande do Sul, em toda parte as decisões em casos semelhantes ao meu me dá a tranquilidade de que poderei disputar o governo sim e vencendo as eleições, com o apoio do povo, também estarei apto a tomar posse”.
Ele complementou: “não é possível que só no Tocantins o entendimento é diferente. Não acredito que serei punido duas vezes pelo mesmo motivo”.
Para Marcelo, a rejeição das contas pela Assembléia Legislativa foi um julgamento político, que aguardou cinco anos pelo momento oportuno, para que os governistas tentassem barrar sua candidatura. “Se tivesse sido julgado lá atrás, era assunto resolvido, mas protelaram até ter os votos. E mesmo assim, o quórum não foi suficiente como manda a lei”, entende.
Histórico de vitórias
Marcelo Miranda relembrou o histórico de vitórias que teve desde 2006, quando concorreu contra o grupo que hoje comanda o Palácio Araguaia. “Em 2006 diziam que eu não venceria as eleiç ões, mas venci. Aí diziam que eu não seria diplomado: eu fui, em 19 de dezembro de 2006. Aí a boataria era que eu não tomava posse: tomei”, rememora.
Em 2010, Miranda lembra que conseguiu o registro e concorreu ao Senado obtendo nova vitória. “Me tomaram no tapetão, mas eu não desisti de lutar. Não abri mão dos votos que cada tocantinense me confiou e estou lutando até hoje para que a Justiça seja feita e me devolvam o mandato de Senador”, afirma.
Marcelo diz que tem tranquilizado os companheiros: “procurador não é juiz. Meu registro não foi julgado”. Ele aguarda até o final do prazo recomendado pelo TSE, que o TRE avalie seu pedido de registro na expectativa de que será concedido.
Comentários (0)