O ex-governador Marcelo Miranda disse ao Portal T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 24, que nunca foi procurado para tratar aliança política com o grupo de sustentação do governador Wanderlei Barbosa e que desconhece articulações envolvendo o nome da deputada federal, sua esposa, Dulce Miranda como vice na chapa de Ronaldo Dimas ao Governo do Estado. Nesses rumores, ele disputaria o mandato de federal na vaga dela.
“Minha pré-candidatura é ao Senado Federal e não a deputado”, reagiu quando questionado sobre comentário que corre nos bastidores indicando uma articulação que traria a deputada Dulce Miranda como candidata a vice do ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, e ele a deputado federal.
“Não fomos procurados, não houve um aceno por parte do Palácio, e também não ouvi nenhuma proposta da chapa oposicionista”, disse ele.
Segundo Marcelo Miranda, no atual cenário não existem favoritos. “Falam que eu tenho rejeição. Estou ciente disso, também tenho visto pesquisas. Ocorre que tenho também um nome e as pessoas tem na memória o serviço prestado”, argumenta. Segundo Miranda, todos os nomes que estão colocados, têm chances de vencer as eleições majoritárias.
Nome de Dorinha ao Senado não estaria definido com Dimas
Marcelo Miranda afirma que tem conversado bastante com o senador Eduardo Gomes: “não ouvi dele, nem do Ronaldo Dimas, que a questão do Senado está fechada. Na minha pouca experiência, essas articulações só se fecham na véspera das convenções. Às vezes faltando 24 horas, às vezes em cima da hora”, comentou relembrando as escolhas dos seus vices.
“Com todo respeito que tenho à professora Dorinha, é um bom nome, tem o direito de postular, mas não vi questão fechada de que ela é a candidata a senadora da chapa do Dimas. Não ouvi isso nem do senador Eduardo, que é do MDB”, afirma.
Segundo o ex-governador, ele tem pontuado para os dois cargos, de governador e de senador, e que na análise qualitativa mais recente que viu os nomes de Barbosa e de outros pré-candidatos não são conhecidos o suficiente pelo estado, para se afirmar que há eleição decidida.
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