O governador eleito Marcelo Miranda declarou a imprensa que utilizou critérios mais técnicos, mas também políticos, para escolher seu secretariado. “Foram pessoas que conduziram essa campanha conosco, mas não só por isso, eu entendi que eles tinham condições de assumir essas pastas. São pessoas comprometidas com essa mudança que queremos fazer”.
A expectativa de Marcelo Miranda para o próximo ano é de ver o Estado crescer. “A nossa responsabilidade agora aumenta mais. Mas eu vou estar presente no dia a dia desse estado”.
Enxugamento da máquina
O governador eleito reafirmou a necessidade de fazer o enxugamento da máquina e disse que nas pastas onde há necessidade da quantidade de pessoas que estão hoje, serão mantidas, mas noutras haverá um enxugamento. “Quando se fala em enxugar a máquina, não se fala propriamente em demitir. Mas eu entendo que há realmente um número excessivo de servidores. Não posso ficar assistindo contratações e demissões em período fora do prazo”, considerou.
O governador afirmou que onde tiver uma vaga ela será preenchida, mas ele não irá criar. Para ele, o objetivo é levar uma boa imagem do Tocantins, principalmente na área da Saúde. “Eu quero governar para a população”.
O governador ressaltou que por reconhecer que a máquina está inchada, as medidas necessárias tem que ser tomadas.
Crise na Saúde
O governador eleito afirmou que é inadimissível o que está acontecendo e afirmou que o secretário da Saúde vem trabalhando, pensando, antes de ser anunciado. “Para resolver esses problemas tem que ter dinheiro”, disse ao lembrar que apenas para uma empresa, a Litucera, a dívida é de 54 milhões. Para ele, não há justificativa para tantas dívidas.
Sobre a forma de pagar essas dívidadas da saúde, Miranda afirmou que sua equipe de transição estará trabalhando para avaliar a situação. “A Saúde não tem partido. É vida e nós vamos buscar onde tiver que ir buscar”, disse Miranda sobre como pretende pagar as dívidas.
O governador rememorou que ele e seus aliados entraram na campanha conscientes de que enfretariam obstáculos. “Vamos entrar conscientes que temos obstáculos”.
Igeprev
O governador afirmou que sobre a questão do Igeprev, “quem tiver que pagar vai pagar. Por causa disso tudo(que aconteceu) quem vai perder é o servidor”. Segundo Marcelo Miranda, todas as medidas possíveis de serem tomadas “serão tomadas”.
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