O governador Marcelo Miranda fez a primeira reunião com os secretários e presidentes das autarquias do governo logo após a posse dos escolhidos, em seu gabinete. Ainda em discurso no auditório, Marcelo Miranda já anunciou as primeiras medidas. Duas Medidas Provisórias serão publicadas no Diário Oficial: uma dispõe sobre a organização da administração e a outra altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O governador também criou uma comissão especial de análise de impacto de pessoal sobre os recursos financeiros do Estado. “Essa comissão é para saber quem é quem. Eu não abro mão em hipótese alguma”, disse o governador que também anunciou que sua metodologia de trabalho será a meritocracia. “Vamos trabalhar com a meritocracia. [O contratado] Vai ficar um ano, se não atingir as metas é não e obrigado [sai]”, disse.
Marcelo Miranda não economizou nas críticas ao antigo governo ao avaliar que entra em seu governo com o Estado sem o orçamento. “Eles não encaminharam o orçamento para a Assembleia. Estamos encaminhando uma MP para podermos trabalhar o orçamento de 2015, para termo orçamento”. Sobre as dívidas, Marcelo Miranda citou uma de R$15 milhões “porque não pagaram os plantões dos médicos”. Outra dívida de R$56 milhões com a Litucera foi deixada. Segundo Miranda, “graças a Deus temos credibilidade e conversamos e eles já estão retomando a alimentação nos hospitais”, pontuou.
Ao falar do desafio da pasta da Segurança Pública, o governador disse que se tivesse chegado ao Palácio ontem, não iria encontrar um carro para que se deslocasse. “Não por ser governador, mas eles não pagaram o aluguel e a empresa recolheu os veículos”, contou.
Enxugamento da máquina
Marcelo Miranda afirmou que o momento é de enxugar a máquina. “Diminuímos de 32 secretarias para 17. Na contagem das 41 entram as autarquias”, disse. “Vamos encaminhar uma MP a AL e faremos uma economia de R$40 milhões. São medidas que teremos que tomar porque nosso compromisso é de mudança. Eu não vou mais pagar o preço que paguei esses anos todos. Quem cometeu o crime vai ter que pagar”.
O governador afirmou que a palavra-chave é do seu governo é ‘austeridade’ e que seu trabalho será com planejamento, transparência, criatividade, inovação e resultados.
Pela porta da frente
O governador, ainda em discurso, prometeu mudanças no governo e falou de recordações. “Eu deixei essa casa em 9 de setembro de 2009. Eu entrei pela porta da frente como entrei em 2002 e em 2006”. Para ele, esse momento em que volta ao governo, “é uma nova página na história do Tocantins”.
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