Cerca de 400 moradores de Pium, região centro-oeste do Estado, se mobilizaram para pedir a suspensão da ação que cassou o mandato do prefeito Manuel Araújo Palma. “Queremos que os 2.081 votos que elegeram o prefeito sejam respeitados. Foi Pium que o elegeu”, disse o líder da mobilização, Marcelo Rodrigo da Silva.
Segundo ele, a cassação do Prefeito foi “pura intriga política. O outro [que moveu a ação] perdeu as eleições e fica procurando alguma forma de cassar intriga”. Para o líder, a justiça tem que ser feita, mas não em cima de denúnias por motivação política se o povo elegeu o prefeito e acredita nele. A população quer que a justiça não dê andamento na ação.
A mobilização saiu da Praça da Matriz por volta das 16 horas, percorreu importantes ruas e avenidas da cidade e terminou ao lado da mesma praça. “Foi uma mobilização pacífica, uma forma de mostra o nosso desejo sem desrespeitar o outro”, disse Marcelo Rodrigo.
O prefeito Manoel Araújo Palma e sua vice, Luiza Verônica Pereira Luz, foram cassados pela juíza eleitoral Renata do Nascimento Silva, da comarca de Cristalândia, por abuso de poder político e econômico, propaganda eleitoral antecipada e promoção pessoal. Ele é acusado de contratar ilegalmente professores e outros profissionais da área da educação, motoristas, faxineiros e merendeiras, em período vedado pela lei eleitoral.
Manoel Araújo da Palma entrou com recurso e teve liminar concedida pelo juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Zacarias Leonardo, que entendeu que o afastamento imediato do prefeito traria grandes prejuízos para administração.
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