Descontente com recente filiação partidária de Walter Ohofugi, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), Seccional Tocantins, o Movimento OAB Forte protocolou na manhã desta quinta-feira, 17, na direção do órgão, um documento que exige posicionamento de Walter Ohofugi sobre sua possível participação direta nas eleições gerais de 7 de outubro. Ohofugi filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD) no dia 8 de abril desse ano.
O material divulgado pelo Movimento OAB Forte sustenta que a OAB deve ser imparcial no tocante das questões político-partidárias. “A vontade de toda classe, é de preservar a imagem da Ordem nesse processo eleitoral, reforçando a imparcialidade e a isenção da instituição”, traz trecho da publicação. Uma exigência do documento é que o presidente se pronuncie por meio de nota pública que esclareça sua não-candidatura às eleições desse ano.
Ao T1 Notícias o secretário-geral da OAB/TO, Célio Henrique Magalhães Rocha, afirma que não há cabimento na manifestação do grupo. “A nossa administração está revolucionando a OAB, colocou as finanças em dia, está construindo subseções novas, dotou a Procuradoria de Prerrogativas de instrumento, profissionalismo e pessoal e resgatou a imagem pública da Ordem. Esse tipo de suposta pressão que estão fazendo é mais um factoide ligado a um grupo que quer o poder na OAB e que foi derrotado em 2015 por mais de 10 pontos percentuais de diferença”, pontuou.
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