O estacionamento rotativo da Capital voltou a ser tema de debate na Câmara de Palmas. O vereador de oposição Junior Geo (PROS) apontou falta de planejamento e não cumprimento do processo licitatório. “A infraestrutura é inexistente, porque o que estava no edital, nada foi feito, simplesmente chegaram no local e começaram a cobrança. A Prefeitura tem resistência em reconhecer os equívocos e, se fosse correto, não tinha tanta gente reclamando”, pontuou.
Outra situação questionada pelo vereador foi a falta de banheiros para os funcionários. “Eu pelo menos não vejo banheiros químicos na Avenida JK. Os funcionários da empresa fazem suas necessidades onde? Tem que pedir algum comércio? Ou ir até o prédio da Prefeitura? Isso não foi pensado”, questionou.
Reunião com empresários
Um grupo de empresários foi até a Câmara se reunir com os vereadores após a sessão para pedir melhorias, como tolerância mínima de 30 minutos, preço diferenciado para os empresários comprarem tickets para clientes, R$ 1 por hora. A Comissão já se reuniu com o prefeito Amastha.
O presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas de Palmas (CDL), Antonio Davi Goveia, disse que “todos são a favor do estacionamento e nós que somos comerciantes sabemos que é preciso. Tem funcionário que toma a vaga o dia inteiro, que é do cliente. Não estamos atropelando um processo, é uma reivindicação do povo e os vereadores são os representantes do povo”.
O vereador Emerson Coimbra (PMDB), disse que mesmo sendo da base do prefeito Amastha, não vai aceitar a situação como está. “Somos maioria na base do Amastha, mas tenho certeza que 100% desta Casa são contra o que está acontecendo na JK”, disse e já propôs uma Comissão para tratar do assunto junto ao prefeito.
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