Após os depoimentos dos representantes de entidades ligadas à Prefeitura de Palmas, sobre as palestras do programa “E agora?”, voltadas ao debate da sexologia e outros temas, realizadas em escolas da Capital, os vereadores aproveitaram a audiência pública promovida ontem, 23, na Câmara de Palmas, para manifestar seus posicionamentos na tribuna. Tiago Andrino (PSB) defendeu o projeto, mas ressaltou que é necessário averiguar as denúncias dos pais; Lúcio Campelo (PR) pediu a finalização do mesmo e Júnior Geo (Pros) pediu melhorias no programa.
Em sua fala, Andrino frisou que existem inimigos, como a pedofilia, o consumo de drogas e a automutilação, que precisam ser combatidos e que as palestras levantam essas temáticas. “O nosso inimigo comum também são as famílias desestruturadas que não conseguem tratar essas questões”.
Lúcio Campelo manifestou ser contra este tipo de conteúdo ministrado nas escolas e disse que é preciso deixar de existir daqui para frente. “As crianças tiveram o desprazer de serem abordadas de forma desrespeitosa, sem que as questões pedagógicas sejam de fato aplicadas”.
Já o vereador Júnior Geo ponderou que o programo é benéfico, mas que cometeu erros. “Se não tivesse erros, não tinha causado polêmica na sociedade palmense. Considero a idade de 12 anos uma criança ainda para esses temas”. O parlamentar disse, ainda, que o programa não deve ser finalizado, porém melhorado para tratar problemas pertinentes hoje na sociedade. “E os pais precisam ser convidados para participar do debate e da palestra”, acrescentou.
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