Na reta final, Márlon se reinventa e faz programa mais agressivo contra adversários

O tom mais duro nesta reta final, segundo o coordenador, significa que a mensagem transmitida por ele, de forma mais direta, é justamente chamando para a responsabilidade do eleitor.

Candidato eleva tom contra adversários na reta final da campanha
Descrição: Candidato eleva tom contra adversários na reta final da campanha Crédito: Divulgação

Na reta final de campanha e após perder estrutura, o candidato a governador Márlon Reis (REDE) se reinventou e numa nova estratégia fez um discurso mais agressivo contra seus principais adversários em seu programa eleitoral. "Vocês fichas sujas, continuem fazendo o que sabem fazer. É isso mesmo né? não tem muito repertório. É só comprar voto, comprar apoio político, pagar liderança. E aquela planilha famosa. E também vale colocar o adversário lá em baixo na pesquisa, com se pudesse enganar mais as pessoas".

 

Ao citar Carlos Amastha (PSB) e Mauro Carlesse (PHS), Márlon Reis aponta casos negativos de grande repercussão em que ambos se envolveram.

 

Ainda no programa, destacou que sua maior vitória é a Lei da Ficha Limpa e pediu aos "fichas limpas, que sempre esperaram uma forma de contribuir com o Tocantins, votar. Nós vamos vencer essas eleições, nós fichas limpas do Tocantins vamos governar, juntos!".

 

Seu coordenador de campanha, Ricardo Abalem, destacou que o candidato quer mostrar à população o verdadeiro propósito que levou ele e o candidato a vice-governador, Zé Geraldo (PTB) a disputar juntos  esta eleição, “fazer política de forma limpa”, disse.

 

“A luta pela aprovação da Lei da Ficha Limpa, encampada pelo Márlon, teve a participação expressiva da sociedade. Essa mesma participação é esperada agora pela Coligação Frente Alternativa, para que o resultado dessa Lei Nacional seja efetivo e comece a brotar aqui no Tocantins. Mais importante que uma lei no papel é a vontade e a decisão popular”, destaca Abalem.

 

O tom mais duro nesta reta final, segundo o coordenador, significa que a mensagem transmitida por ele, de forma mais direta, é justamente chamando para a responsabilidade do eleitor. “O Márlon não está atacando ninguém, está somente mostrando que não dá pra ter estabilidade se não tiver segurança jurídica. E sem estabilidade o Tocantins vai continuar caminhando a passos lentos”.

 


Campanha de baixo custo

 

A campanha do candidato Márlon Reis, desde a suplementar, conta com poucos recursos e ajuda de voluntários. Ocorre que mesmo tendo agregado várias correntes em sua coligação para as eleições gerais, o candidato a majoritária não fez negociação. “É impressionante a capacidade dele [Márlon] em agregar correntes tão diversas em torno de sua candidatura - temos do PT ao PSD apoiando o Márlon no Tocantins. Mas ninguém foi convidado na base da negociação, seja de aporte financeiro para a campanha ou promessas de cargos”, conta o coordenador. 

 

Ele defende, ainda, que a campanha de Márlon Reis “não foi e nem será disputada no campo dos adversários, que possuem exércitos contratados direta ou indiretamente, que gastam milhões na produção de propaganda e estrutura para os famosos líderes” e completa “a campanha de Márlon seguirá sempre na seara da luta e combate à corrupção, no despertar do povo”.

 

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