O presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador Major Negreiros (PP), assegurou, em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 18, que continuará assumindo o cargo de prefeito enquanto Carlos Amastha (PP) estiver em viagem.
A mudança na Lei, aprovada em sessão extra na última terça-feira, agora permite que o prefeito se ausente por até 15 dias sem necessidade de pedir autorização à Câmara de Palmas, o que causou polêmica e até foi parar na justiça, mas por fim, foi aprovado pela Casa de Leis. O Projeto de Lei foi aprovado com o votos de todos os vereadores presentes à sessão. “Somente o Lucio Campelo (PR) e o Joaquim Maia (PV) é que votaram com ressalvas”, afirmou Negreiros.
Segundo Negreiros mesmo com a liberação do prefeito para as viagens a situação “continua normal". " O cargo não fica vago, o que muda é que o prefeito não tem que pedir autorização, ele só vai me informar e eu assumo o cargo”, assegurou o presidente da Câmara.
Oposição duvida
Um dos vereadores que votaram a favor da lei, porém com ressalvas, Lucio Campelo, disse que sua preocupação é que o prefeito não comunique à Câmara quando for viajar já que não tem mais obrigação. “Ele não é obrigado, mas a gente torce para que ele comunique e o Major Negreiros possa assumir a prefeitura, por isso queríamos que ficasse na lei”, afirmou o vereador de oposição.
Para Lucio Campelo o interesse do prefeito é deixar a Prefeitura nas mãos do secretário de Relações Institucionais, Tiago Andrino. “Ele (Carlos Amastha) não quer que o Major Negreiros assuma o cargo e quem vai ficar no comando é o Tiago Andrino”, afirmou o vereador. Lucio Campelo também criticou a gestão do prefeito quanto a uma “conversa nos bastidores de que o prefeito vai terceirizar a merenda escolar, tirando o direito das escolas de comprar na região e concentrando tudo em uma só empresa”. O vereador demonstrou descontentamento com as atitudes de Carlos Amastha e disse que “o que nós precisamos é de mais serenidade”, finalizou.
Em trâmite
Segundo o presidente da Câmara apenas dois projetos do Executivo que deram entrada no período de recesso, ainda não foram votados. “O que trata dos critérios para cadastro de pessoas no programa de habitação Minha Casa, Minha Vida e o que cria a Agência de Águas chegaram muito em cima da hora e não deu tempo para os parlamentares analisarem”, disse ele ao informar que as matérias ficarão para a primeira semana de agosto.
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