“O povo votou no Amastha porque quer mudança. Se fosse para ficar no tradicional, teriam votado no Lelis ou na Luana. Eu não vou criar dificuldades para ele trabalhar. Sou a favor de aumentar a margem, por que para o palmense não importam as ferramentas para a mudança, importa que ela ocorra”, disse o vereador Valdemar Júnior(PSD), relator do Orçamento ao Portal T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 14.
O aumento da margem é um pedido da equipe de transição do prefeito eleito, conforme confirmou à reportagem o vereador Milton Neris(PR). “Eu não vejo dificuldade nisso desde que comprovada a necessidade. O prefeito eleito vai precisar de margem para suplementar créditos em algumas ações. Ele pretende montar uma nova estrutura, diferente da que a prefeitura tem hoje”, argumenta Neris, que ainda aguarda decisão judicial para saber se tomará posse na próxima legislatura.
Articulando pela presidência da Casa, o vereador José do Lago Folha Filho também é favorável. “Que eu saiba tem eu e o Milton favoráveis, mas muita gente é contra”, disse ele ao T1 Notícias nesta manhã.
São três formas legais para que o executivo obtenha crédito adicional para suas ações: via suplementação de recursos, via crédito especial, e através de recursos extraordinários (em casos de calamidade pública). A margem atual é de 30%, e era esta que o prefeito Raul Filho vinha podendo utilizar.
“Não sei dizer se esta legislatura já autorizou crédito de 50% para o prefeito, tenho que mandar levantar”, disse o presidente Ivory de Lira. O assunto deve entrar em pauta na votação do orçamento. A Câmara de Palmas já está convocada extraordinariamente pelo prefeito Raul Filho para permanecer à disposição após o dia 16, quando iniciaria oficialmente o recesso.
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