Neris critica MPE, diz que Câmara merece respeito e voltar a defender alteração

O projeto de lei que cria a área de influencia às margens da TO -050 voltou a ser debatido na sessão da Câmara na sessão desta terça-feira, 20. O projeto chegou a ser aprovado pelos parlamentares.

A alteração no Plano Diretor de Palmas voltou a ser motivo de debate entre os vereadores durante a sessão da Câmara na manhã desta terça-feira, 20.
 


Na tribuna, Milton Neris (PR) criticou o posicionamento contrário a aprovação da lei que cria a área de influencia às margens da rodovia TO-050. Neris também aproveitou a oportunidade para criticar a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual contra o projeto.

 

“Eu acho que excelentíssimo promotor de Justiça deve respeitar esta Casa de Leis assim como nós respeitamos o Ministério Público porque o que vem sendo feito por ele é antidemocrático. O que esse membro do Ministério Público devia fazer era disputar um mandato, não vetar um projeto de discursão que é de interesse do povo e que foi discutido com a sociedade”, declarou.



Ainda tecendo crítica ao MPE, Neris disse que a discussão é necessária. “Se esta Casa não discutir o Plano Diretor, quem vai discutir? Nós estamos discutindo mudanças em uma área que o município mesmo aprovou e o Ministério Público entrando com Ação Civil Pública contra essa discussão. Eu acho que está faltando respeito”, informou.



No TSE
 

No mesmo discurso, Neris também comentou o processo que tramita contra ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Eu tomei sete votos a zero no TRE por causa de mil reais que era meu e que depois foi feita a retificação. O Santana tomou três a dois. Talvez eu esteja na lista deste promotor. Eu queria que ele andasse pela cidade, fosse nos setores mais pobres, que ele saísse daquela cadeira para conhecer a realidade de nossa cidade”, disse.  



Bismarque se manifesta

Contrário ao projeto, o vereador Bismarque do Movimento (PT) ressaltou que a aprovação abre espaço para que outras áreas continuem sem benefícios do poder público. “Nós temos que discutir a cidade como um todo, temos aqui mesmo, atrás da Câmara, uma área que foi destinada a construção de uma passarela que virou um verdadeiro matagal, porque não construiu a passarela”, criticou.


 

Comentários (0)