Nésio Fernandes critica pedido de impugnação do PSB: "são declarações mentirosas"

“Seria fraude se o PC do B tivesse coligado com a majoritária do PSB”, respondeu Nésio Fernandes sobre a impugnação protocolada pelo PSB de Amastha

Nésio rebate pedido de impugnação de Amastha
Descrição: Nésio rebate pedido de impugnação de Amastha Crédito: Divulgação/PC do B

O presidente do Partido Comunista no Tocantins e candidato a deputado estadual, Nésio Fernandes, rebateu nesta quarta-feira, 22, o pedido de impugnação, de autoria da Coligação "A verdadeira Mudança" do ex-prefeito de Palmas e candidato ao governo, Carlos Amastha, contra a coligação Frente Alternativa, integrante da chapa do também candidato ao governo Márlon Reis (Rede), acerca da coligação das siglas PTB e PC do B.

 

Em entrevista ao T1 Notícias, Nésio refutou as acusações de fraude nas atas da convenção do PC do B. “Seria fraude se o PC do B tivesse coligado com a majoritária de Amastha na segunda-feira”, disse. “Fraude seria ajudar a eleger certos políticos daquela coligação, mas eu não quero expressar esse tipo de opinião. Não contribui. O Amastha tem virtudes, mas está errando feio, errando grande, infelizmente. Eles estão perdendo tempo e ajudando o Carlesse a ganhar no primeiro turno”, completou Nésio.

 

O jurídico da coligação “A Verdadeira Mudança” protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), ontem, 21, pedido de impugnação à Demonstração de Regularidade Partidária (DRAP) da coligação que tem Márlon Reis como cabeça de chapa. Segundo o documento apresentado pela assessoria jurídica, supostamente houve “uma fraude nas atas dos partidos em relação à decisão de receber PC do B e PTB para integrar a coligação somente no dia 6 de agosto, data que não era possível realizar convenções. Dessa forma, os partidos fraudaram a ata, afirmando que as deliberações foram ocorridas no dia 05/08/2018”.

 

Até o dia das convenções, 5 de outubro, o PC do B havia confirmado apoiar a candidatura de Amastha. Membros do Partido Comunista chegaram a participar da convenção do ex-prefeito, mas após um desentendimento na formação da chapa, os candidatos deixaram o palanque e o partido acabou levando seu apoio a Márlon Reis.

 

A respeito das declarações encontradas no processo de impugnação, o presidente do PC do B afirmou que a decisão de coligar ocorreu ainda no domingo das convenções e que as afirmações de Amastha seriam inverdades. “As declarações dele são mentirosas, o que houve na segunda-feira foi apenas uma pressão por parte dos companheiros para que mantivéssemos a nossa decisão. Justamente seria fraude se tivéssemos coligado com Amastha, decidindo assim fora de prazo”, explicou Nésio.

 

Ainda de acordo com o presidente do PC do B/TO, “o pedido de impugnação da chapa, na minha opinião, é sem propósito, sem sentido. Eu tenho todo um Tocantins para construir, uma eleição para vencer, adversários muito fortes para tirar do primeiro turno e acho que é uma perda de tempo das candidaturas da oposição ao governo. Não deveria haver esse tipo de gesto”, finalizou Nésio.

 

O candidato também esclareceu que o jurídico do partido já está analisando o caso e que os advogados já foram acionados para responder aos atos. “A decisão do partido foi legal, foi no prazo, as pessoas envolvidas no processo, testemunhas, sabem que a decisão do partido foi no domingo”.

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