No Comitê, Cinthia dispara contra Wanderlei: não cumpriu com palmas e nem vai cumprir

No auge de seu discurso, a prefeita Cinthia Ribeiro chegou a afirmar que "curraleiro não é nelore e nem nunca será"; Eduardo Mantoan também já havia subido o tom na Assembleia

Crédito: Divulgação

A inauguração do Comitê 4.5 do candidato a prefeito pelo PSDB, em Palmas, deputado estadual Júnior Geo, foi  carregada de discursos que denotam um possível rompimento na relação que a prefeita Cinthia Ribeiro e o deputado Eduardo Mantoan mantêm com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa Castro.



No palanque, que teve a presença do senador Irajá Abreu, tanto a prefeita Cinthia quanto o deputado estadual Eduardo Mantoan subiram o tom nas cobranças ao governador. Irajá, por sua vez, discursou por 30 minutos e atacou a situação de instabilidade política no estado após a deflagração da Operação Fames-19 na última quarta-feira, 21, pela Polícia Federal. 



"Não devolveu a Palmas o patrimônio da cidade"

Cinthia Ribeiro abriu seu discurso afirmando que "tem homem que só veste calças até o meio dia e não cumpre o que combina". Conforme a prefeita, ela apoiou o governo e não pediu nada em troca para ela, mas apenas três pedidos para a Capital, sendo uma delas a devolução de seu patrimônio imobiliário. 



"Apoiei e não pedi nada em troca para mim.  O que pedimos foram apenas três coisinhas para Palmas, uma delas devolver a Palmas o que é de Palmas: o patrimônio imobiliário de Palmas, Mas, não cumpriu e nem vai cumprir ...". 



No auge de seu discurso, a prefeita Cinthia Ribeiro chegou a afirmar que "curraleiro não é nelore e nem nunca será". 



Na Assembleia, Mantoan também subiu o tom

Nesta semana, durante sessão que celebrou os 50 anos da Codevasf, o deputado estadual Eduardo Mantoan já havia subido o tom e feito duras críticas ao desvio de recursos destinados à compra de cestas básicas, que está sendo investigado pela Polícia Federal dentro da Operação Fames-19, deflagrada na última quarta-feira, 21. 



"Não sei o que assusta mais, esse número astronômico (desvio de R$ 38 milhões), ou saber que alguém é capaz de desviar dinheiro daquilo que é mais básico, o alimento para quem passa fome. Alimentos que nunca foram para a mesa do nosso povo e, sim, no bolso do grupo envolvendo os núcleos familiar, empresarial e político do governador Wanderlei Barbosa", disse Mantoan.

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