O ex-governador Siqueira Campos subiu ao palanque do candidato ao governo, Mauro Carlesse (PHS), em reunião política realizada na noite desta quarta-feira, 23, em Paraíso do Tocantins, e não poupou 
elogios ao governador interino, que disputa o mandato tampão no Estado na eleição de 3 de junho. "Eu não poderia deixar de vir a Paraíso no momento em que esse líder, que é uma das melhores revelações que o nosso Tocantins teve e está tendo, o governador Carlesse, aqui está", disse o ex-governador.
Siqueira Campos destacou ainda que Carlesse "foi um belíssimo presente que estamos recebendo no Estado. Ele entregou o seu coração ao Estado e tem uma energia que vocês não imaginam. É uma pessoa extraordinária em todos os campos", defendeu.
Para o ex-governador, a mudança na legislação que resultou na realização de uma eleição direta a apenas seis meses do final do mandato de governador representa um golpe ao governo e ao povo do Estado. Antes da alteração, em caso de cassação de mandato após dois anos de gestão, o presidente da Assembleia Legislativa assumia o cargo interinamente e era realizada eleição indireta, decidida pelos deputados estaduais, como já ocorreu no Tocantins em outras ocasiões.
"Eu estou aqui em solidariedade ao nosso governador e ao seu povo pelo golpe que vocês sofreram", afirmou, destacando a dificuldade de Carlesse de gerir o Estado e fazer campanha simultaneamente. "Quem está pensando que o Carlesse vai se embaraçar, está redondamente enganado. Ele é forte, decidido, muito inteligente e competente", disse.
Empréstimos ao Tocantins
Ainda na reunião realizada na Avenida Goiás, Carlesse comentou o atraso na liberação de empréstimos (R$ 600 milhões) ao Tocantins, “por conta de ação política de adversários que suspenderam na Justiça a assinatura do contrato. Estava tudo pronto para a contratação no dia 18, mas os adversários que estão aí pensando apenas neles nos impediram de assinar”, criticou Carlesse.
O candidato afirmou que os empréstimos preveem investimentos em infraestrutura urbana nos 139 municípios do Tocantins, rodovias, ampliação de hospitais e a construção da nova ponte de Porto Nacional. “Quis o destino que eu assumisse o Governo e executasse as obras previstas nos financiamentos. Os adversários acharam que isso beneficiaria o Carlesse e foram à Justiça. Vocês acham que eles estão preocupados com o Tocantins? Acho que não. O dinheiro já estaria movimentando a economia do Estado e gerando mais de 4 mil empregos”.
(Com informações da Ascom/PHS)
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