O novo secretariado repercutiu o problema que o Estado vem enfrentando referente as dívidas e de que forma o novo governo pretende reorganizar da casa. A informação do próprio governador Marcelo Miranda, completada pelo seu secretário de Governo, Hebert Brito (Buti), é do reconhecimento do inchaço da máquina, do alto custo da folha e a necessidade de enxugamento. Buti afirmou que, sem dúvidas, o primeiro de Marcelo Miranda será um ano difícil, caso o atual governo não pague as dívidas.
“O primeiro ano do governo Marcelo Miranda será difícil. Mas nós estamos confiantes de que apesar das dificuldades, nós iremos superá-las. O fundamental é que tenhamos consciência da gravidade, mas com os pés no chão e o otimismo de que venceremos essa barreira”, declarou o futuro secretário.
Buti informou ao Portal T1 Notícias durante coletiva desta sexta, 5, no anuncio oficial do secretariado, que o momento ainda é para o levantamento e avaliação das informações. “A fase é de catalogação para depois ver o que pode ser feito e a situação é preocupante. (...) As dividas são grandes”, afirmou o próximo secretário de Governo.
Para Buti o diagnóstico com exatidão será para que o novo governo possa coordenar no menor prazo possível. “Nós temos que olhar para frente. Tentar incrementar a economia do Estado, aquecer o comércio e a indústria, atrair novos investidores, buscar uma melhor parceria com o Governo Federal para que o Tocantins volte a crescer”, disse.
O secretário anunciado afirmou que as dívidas serão avaliadas e quitadas.
Comunicação
Rogério Silva, anunciado novo secretário da Comunicação, foi questionado acerca da atual estrutura de comunicação do Estado e se pretende mantê-la. Silva afirmou que aguardará o resultado dos estudos da comissão de transição para definir uma estratégia de comunicação para o Estado. “Para gente chegar a um ponto, preciso aguardar a conclusão do trabalho de transição”, disse.
Segundo Rogério Silva, os trabalhos da comissão devem ser finalizados na próxima semana e após ser apresentado ao governador, será levado a conhecimento dos secretários.
Silva, porém, ressaltou a necessidade de deixar o Estado mais leve, mais dinâmico e ágil “e para isso é necessário reduzir um pouco a estrutura”, ponderou.
Comando Geral da PM
Outro secretário presente no evento foi o coronel Glauber de Oliveira Santos, anunciado comandante-geral da PM. O próximo comandante afirmou que o caso das medidas provisórias que promoveu milhares de policiais serão estudadas caso a caso quanto ao impacto orçamentário. Coronel Glauber afirmou que irá procurar o atual comandante-geral, Coronel Benício para se informar acerca da atual situação, em geral, da PM.
O comandante também afirmou que há uma preocupação do próximo governador sobre a quantidade de policiais nas ruas e garantiu que irá procurar Miranda para falar sobre um novo concurso da PM. “Queremos levar a proposta para ele. Podendo, com certeza ele irá realizar um novo concurso para atender essa demanda que é crescente”, declarou.
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