O deputado federal Osvaldo Reis (PMDB) declarou ao T1 Notícias que novamente o seu partido não conseguiu entrar em um consenso interno. De acordo com ele, a sigla no Tocantins está sem rumo e por causa dessa indecisão a perda de filiados aumentou de forma significativa, pois o PMDB já deveria estar organizado para começar suas articulações políticas.
“O PMDB está como um barco a deriva, sem bússola sem comandante. Comprometeram o partido demais. Antes nós tínhamos 23 prefeitos e agora 11 saíram da sigla. Uns por ameaças outros por promessas milagrosas”, destacou o deputado. Questionado sobre quem teria realizado estas ameças destacadas, Reis foi enfático. “O Eduardo Siqueira Campos (PTB), o que ele faz é ameaçar. É uma situação delicada”, completou.
Sobre as declarações do ex-governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB), dadas ao T1 Notícias na última semana,nas quais ele disse que não abrirá mão da vice-presidência da sigla para cedê-la ao partido, Reis foi se mostrou apreensivo. “Estava na cota da senadora Kátia Abreu (PMDB) o cargo de vice, mas novamente há uma resistência, uma briga. Uma hora ele está de um lado, e uma hora do outro”, disse.
Nova reunião
Osvaldo reis afirmou que no próximo dia 18 ocorrerá uma reunião com o grupo dos autênticos em Brasília, para que no dia 19 eles possam realizar um encontro com a Executiva Nacional. “Pelo fato da senadora Katia estar em viagem e o ex-senador Leomar estar se recuperando decidimos nos reunir neste dia em Brasília”, declarou.
O T1 Notícias tentou falar com o deputado federal Júnior Coimbra, líder do outro grupo do PMDB no Estado, mas até o fechamento da matéria as ligações não foram retornadas. A reportagem também tentou falar com Eduardo na manhã desta segunda-feira, 11, mas o telefone do secretário estava fora de área, ou desligado.
A assessoria de comunicação da Executiva Nacional disse que não se posicionaria sobre as discussões do partido no Estado.
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