Otoniel defende consenso na eleição da ATM e aponta dificuldades em Porto

O prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade criticou as gestões anteriores pela ausência da realização de concursos públicos e afirma dificuldades para realização dos serviços no município.

O prefeito de Porto de Nacional, Otoniel Andrade (PSDB), em entrevista ao Portal T1 Notícias afirmou que só vai disputar a presidência da Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) se houver consenso para ter apenas uma chapa. Segundo Otoniel, ele foi procurado por diversos prefeitos que pediram para que ele estivesse a no comando da Associação.

“Quando os prefeitos de vários municípios me procuraram eu falei que não vou entrar em disputa. Aceito assumir desde que todos entrem num consenso, em chapa única. Assim eu assumo com toda responsabilidade”, destacou o prefeito.

De acordo com Otoniel, os prefeitos o procuraram porque já conhecem seu trabalho na Associação e pela experiência já adquirida em dois mandatos como prefeito de Porto. Entre as principais ações que pretende desenvolver caso seja presidente da ATM, Otoniel destacou o municipalismo, a divisão dos royalties e a implantação do Portal da Transparência em todos os municípios do Tocantins.

“Ajudei a fundar a ATM e fui vice-presidente em 1997 com o Bonifácio que era prefeito de Tocantinópolis. Construímos o auditório, disponibilizamos vagas de hotel para os prefeitos que precisam se descolar de seus municípios e tantos outros avanços que fizemos na nossa gestão”, destacou.

Avaliação

Ao ser questionado sobre os primeiros cinco dias após ter assumido a prefeito de Porto Nacional, Otoniel criticou as gestões anteriores pela ausência da realização de concursos públicos.

“Deixei a prefeitura em 2004 com 800 servidores concursados. O Paulo Mourão que assumiu não realizou nenhum concurso. A ex-prefeita que deixou o mandato agora, realizou um concurso em setembro, faltando três meses para encerrar sua gestão. O Certame ainda está sendo analisado pelo Tribunal de Contas e preciso da aprovação do mesmo para que seja possível homologar e começar a nomeação dos aprovados”, informou.

 Segundo o prefeito, o Paço Municipal está com o quadro de funcionários incompleto e 1.200 servidores foram exonerados. Ainda de acordo com Otoniel a ausência de funcionários está impedindo o funcionamento correto das principais atividades do município.

 De acordo com Otoniel, foi baixado um decreto emergencial para dar continuidade as ações de saúde e limpeza do município. “A ex-prefeita mandou embora 1.200 funcionários recentemente que eram contratados. Agora eu pergunto: como os serviços emergências da saúde vão funcionar corretamente? E a coleta de lixo? São questões sérias e também são pais de famílias, é um número muito alto de desempregados”, avaliou.

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