Confirmou-se na manhã desta quarta-feira, 25, a desfiliação do prefeito de Dianópolis, Padre Gleibson, e sua vice-prefeita, Francisca Ribeiro, ao PSB, numa reação à aliança do ex-prefeito Carlos Amastha com o Partido dos Trabalhadores, indicando na vice o advogado Célio Moura.
"O discurso da nova política não se confirmou e por isso estamos deixando de acompanhar Carlos Amastha na candidatura ao governo", disse em entrevista exclusiva ao T1 Notícias no começo da manhã, o prefeito de Dianópolis.
No final da convenção, no domingo, 22, Padre Gleibson já desceu do palanque determinado a "descer do ônibus" do candidato a governador Carlos Amastha em razão da aliança inesperada com o PT, maior adversário do prefeito em Dianópolis.
"Tudo que eu passei com o PT na minha cidade e agora o meu governador escolhe colocar o partido na vice? Mil vezes o PC do B", havia dito em tom de desabafo a amigos.
“Pedimos a desfiliação e o motivo é o fato do PSB caminhar com o PT, o vice ser do PT, e nós não comungamos com essa ideia. Um projeto algo diferente, novo, um discurso da nova política, infelizmente não aconteceu. E infelizmente é preferível não permanecer no PSB”, reforçou.
Reunião e carta de desfiliação
O padre reuniu a direção do partido na sua cidade, expôs os motivos da impossibilidade de seguir apoiando Amastha e ouviu os companheiros antes de tomar a atitude. "Nossa vice-prefeita nos acompanhou", informou.
A carta de desfiliação será protocolada nesta manhã junto à direção do PSB Regional. Padre Gleibson já havia manifestado ao ex-prefeito sua preocupação com a indicação do vice e tinha recebido dele, na tarde de domingo, a informação de que o ex-deputado José Geraldo seria o vice, o que não se confirmou, com a chegada do PT ao palanque de Amastha.
PSB se pronuncia
Em nota enviada ao T1, o PSB se pronunciou sobre a desfiliação do prefeito de Dianópolis. “Padre Gleibson é um importante quadro do partido. O PSB lamenta sua saída, mas entende seu posicionamento e respeita as questões políticas locais. Porém, o momento vivido pelo Tocantins requer uma urgente soma de esforços no sentido de construir uma união para resolver o problema do Estado”.
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