Os parlamentares do Tocantins na Câmara Federal e no Senado divergem em opiniões sobre o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será votado pela Câmara dos Deputados no próximo dia 17, e caso seja aprovado, segue para o Senado. Entre os deputados, Josi Nunes (PMDB), Gaguim (PTN), Dulce Miranda (PMDB), César Halum (PRB) e Professora Dorinha (DEM) já se posicionaram a favor, enquanto Lázaro Botelho (PP) e Vicentinho Júnior (PR) são contra a destituição da presidente da República.
Apenas Irajá Abreu (PSD) ainda não deu um posicionamento público quanto ao seu voto, apesar de sua mãe, a ministra da Agricultura e senadora Kátia Abreu, enfrentar seu partido, o PMDB, para se manter ao lado de Dilma.
Já no Senado, Vicentinho Alves (PR) e Donizete Nogueira (PT) defendem a permanência da presidente Dilma, enquanto Ataídes de Oliveira (PSDB) tem defendido com veemência o impeachment.
Pesquisa Datafolha
O jornal Folha de São Paulo publicou no início da manhã desta sexta-feira, 8, pesquisa Datafolha, que revela que cerca de 60% dos deputados federais entrevistados entre os dias 21 de março e 7 de abril votam a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A votação na Câmara dos Deputados está prevista para o próximo dia 17 e serão precisos 342 votos para que a ação seja submetida ao Senado, que ainda segundo a pesquisa entre os senadores, 55% são a favor, 24% contra e 21% não se posicionaram.
O Datafolha apontou ainda que 21% dos deputados se posicionaram contra o processo. Este percentual representa 108 parlamentares a favor da permanência da presidente da República, que precisa que 172 deputados não votem pelo impeachment.
A pesquisa também revela que o PP tem 57% votos pró-impeachment e 30% indecisos. No PMDB, que desembarcou do PT no mês passado, o percentual dos que querem impeachment é de 59%. E outros 38% não se posicionaram.
Os 291 deputados federais e 68 senadores foram ouvidos pelo telefone, sem se identificar. Houve recuo entre os contrários ao processo, passando de 31%, em dezembro, pra 21%. O índice de indecisos caiu de 27% para 18%.
(Com informações de O Globo)
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