Um requerimento apresentado pelo deputado Marcelo Lelis (PV), que solicitou o envio de ofício ao Comando Geral da PM para o reforço, em caráter de urgência, para os postos fiscais do Estado e a inclusão de vagas no concurso da PM para suprir a demanda, inflamou os ânimos na sessão da manhã desta quarta-feira, 7, na AL.
Ao justificar o requerimento o deputado Marcelo Lelis disse se tratar de uma solicitação dos representantes do Sindifiscal que visitaram a AL nesta terça e teriam levantado a necessidade do reforço no policiamento. Na última semana o posto fiscal de Talismã, divisa com Goiás, foi invadido por bandidos.
Após a apresentação do requerimento, o deputado Sargento Aragão (PPS) afirmou que o reforço no policiamento já poderia estar acontecendo se emendas apresentadas por ele, que pediu a inclusão de mais vagas no concurso da PM, tivessem recebido apoio da bancada governista. “Apresentei as emendas e votaram contra. Essa falta de contingente já poderia estar sendo solucionada, mas não quiseram. Votaram contra e o próprio ex-líder do governo foi contra”, disse Aragão, que lembrou que policiais foram retirados das ruas e colocados em gabinetes.
Ao responder o ex-líder do governo, deputado José Bonifácio (PR), afirmou que o deputado de oposição acredita que somente ele pode apresentar matérias relacionadas a polícia. “O Aragão acha que ele é o dono da polícia, só ele pode apresentar matérias com relação à polícia. Aqui vence a maioria deputado, o senhor pode apresentar uma emenda de diamante aqui, mas se a maioria quiser vai aprovar uma ferro”, disse Bonifácio.
O assunto foi emendado com a eleição de Palmas e o deputado Osíres Damaso (Democratas), líder da bancada não deixou de alfinetar o deputado Sargento Aragão. “O senhor e o seu prefeito eleito no ano que vem vão resolver esse problema da segurança em Palmas. Vamos dar aí um mês, um mês não uns seis meses e vamos ver como vai ficar”, provocou Damaso.
Embora quisesse responder ao líder governista, Aragão não teve direito de resposta devido ao regimento interno da Casa. Indignado com a situação o deputado cobrou a mudança no Regimento, contudo a discussão foi finalizada sem sua réplica.
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