O pré-candidato do PP a governador do Tocantins nas eleições de outubro, Roberto Pires, disse ao T1 Notícias que viu com normalidade as declarações de apoio do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) a manutenção do governador em exercício Sandoval Cardoso (SD) no Governo do Estado.
“Vi com normalidade uma vez que ele estava se referindo a eleição indireta. No meu ponto de vista ele está presando pela estabilidade do Estado, já que essas mudanças causam certa instabilidade”, justificou.
O empresário frisou que como o PP não tem candidato nas eleições indiretas não faz diferença o apoio do Amastha. “Eu respeito a opinião dele, só acho que o apoio dele não tem muita eficiência porque não temos deputado que possa estar efetivamente concorrendo”, disse.
Pensando nas eleições diretas
O pré-candidato afirmou que está articulando apoio, além dos partidos que já compõe a terceira via, com o PSL. Também disse que as conversas estão bastante avançadas com o deputado federal César Halum (PRB), com quem se reuniu recente. “Estamos caminhando para estarmos juntos em outubro”.
Outro partido com que Pires tem conversado, segundo ele, é com o PR. “E nesta semana vou estar com o prefeito de Araguaína”, Ronaldo Dimas, que é o presidente da sigla no Tocantins.
Com a proximidade das eleições de outubro, o pré-candidato disse que a terceira via deve definir seu candidato a partir das pesquisas. “A gente vai ter o discernimento de entender que as pesquisas vão apontar o candidato melhor”. Pires afirmou que não terá problemas em recuar sua candidatura, caso as pesquisas apontem que o nome do PT, Paulo Mourão, esteja melhor.
“Assim como acredito que ele também não terá dificuldade. O projeto só vale se for vencedor. Então vamos ver se a população quer um candidato mais jovem, um empresário ou se quer uma pessoa que já tem experiência política”, disse.
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