O empresário Roberto Pires, pré-candidato o PP ao governo do Estado descartou na tarde desta quinta-feira, em entrevista ao T1 Notícias, que esteja disposto a fazer composição para vice-governador ou Senador numa chapa majoritária de oposição. "Estou pronto para enfrentar qualquer embate, seja quem for o candidato: Siqueira, Eduardo, Sandoval, quem o governo escolher", afirma.
“Não sou político, não pretendo fazer carreira política. Estou me propondo a ser candidato ao governo para dar uma contribuição ao nosso Estado. É governo, ou nada. Se não for candidato a governador, fico em casa e apoio quem eu julgar que seja o melhor candidato”, declarou, desmentindo rumores de bastidores de que poderia ser vice-governador numa chapa com Marcelo Miranda, ou mesmo Senador ao lado de outro nome dos que também buscam o governo.
O empresário afirma não ter perfil para o legislativo: "gosto de executar, ter o poder para decidir as coisas". Bastante crítico quanto à falta de uma política de incentivos fiscais que favoreçam a geração de empregos no Tocantins, Roberto Pires afirma não ter medo de assumir o governo de um Estado endividado. “Aqui, 42% dos empregos são gerados pela máquina pública”, criticou.
“Me sinto preparado para fazer uma gestão melhor do que a que está aí. Faltar remédios básicos num Hospital como o HGP, por exemplo, é falta de planejamento, coisa inadmissível”, disse ele, exemplificando a recente crise na Saúde.
Profissionalizando pré-campanha
Intensificando encontros políticos em sua agenda, Roberto Pires confirmou que está profissionalizando sua pré-campanha com assessoria qualificada nas diversas áreas, especialmente a de marketing e pesquisa.
“Não temo disputar com ninguém e estou pronto para debater a economia do Estado, suas necessidades, com quem quer seja”, garante.
Um cenário que tenha o ex-governador Marcelo Miranda e o ex-senador Eduardo Siqueira Campos ao governo também não incomoda Pires. “Pretendo fazer uma campanha positiva, sem debater o passado. Vamos falar do que temos pela frente. De como gerar empregos e cuidar do Estado”, propõe.
Grupo forte
Animado com o retorno que tem encontrado fora do seu grupo político, Pires afirma que a única condição para viabilizar sua candidatura é a construção de um grupo forte.
“Acredito que estamos viabilizando. Tenho encontrado muita gente por aí afirmando que é Marcelista, mas que se Marcelo (Miranda) não for candidato, sua segunda opção sou eu. Do lado Siqueirista, já vejo muita insatisfação e pessoas me incentivando a ir em frente. Vejo um largo caminho para crescimento, como uma via de mudança”, finalizou.
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